tex0279

tex0279

QUANDO O AMOR ACABA

I – SINTOMAS

1. Falta de prazer, às vezes desprazer, ou até mesmo ódio, na presença do cônjuge.
2. Desprazer em tudo o que o cônjuge faz, inclusive com suas tentativas de agradar.
3. Em geral, total incapacidade de ver qualquer coisa bonita, positiva ou boa no cônjuge.
4. Recorrente pensamento de que, em companhia de outra pessoa, as coisas poderiam ser bem melhores.
5. Não, raramente, ressentimentos, sensação de estar sendo injustiçado e revolta.
6. Constante comparação entre a maneira como o cônjuge o (a) trata e como outras pessoas o (a) tratam.
7. O cônjuge, em geral “é uma ótima pessoa, mas não a (o) amante que eu gostaria de ter”.
8. Envolvimento emocional cada vez mais frequente e/ ou intenso com outra(s) pessoa(s).

II – PONTOS A CONSIDERAR

1. O verdadeiro amor se aprofunda, se diversifica em suas manifestações e pode, perfeitamente, independer de paixão. Há muita gente pensando que o amor acabou onde ele, de fato, apenas mudou sua maneira de se expressar.
2. Há “águas” e “rios” que conspiram contra o fogo do amor (Cantares 8.7) mas há, também, faíscas, chamas, lenha e outros “combustíveis” que podem ser usados para mantê-lo, intensificá-lo até para reacendê-lo.
3. Quando um cônjuge se sentir menosprezado, injustiçado e maltratado, deve se perguntar se o outro não estará sentindo o mesmo.
4. Por uma série de razões, a comparação da maneira como o cônjuge o(a) trata com a que outros (ou outras) concorrentes o fazem não é uma comparação justa: ele(a) não foi nem está sendo submetido(a) aos mesmos desgastes que a vida doméstica produz; o(a) concorrente está na fase de “caça”, o que não é o caso do cônjuge, etc, etc.
5. Um novo relacionamento tem uma série de “vantagens” mas, com certeza, as desvantagens são muito maiores:
a) Os riscos de não resultar em algo sério são muito grandes;
b) Se tiver alguma consistência, ainda há grandes riscos de ser interrompido num tempo mais curto que o casamento atual;
c) Um novo relacionamento representará o desperdício de coisas construídas no atual casamento que nada no mundo poderá compensar;
d) De relacionamento rompido em relacionamento rompido, pode-se chegar ao final da vida sem relacionamento algum ou num relacionamento pior do que todos os que se teve antes.

III – O QUE FAZER QUANDO “O AMOR ACABA”?

1. Levar em conta todos os “pontos” mencionados acima.
2. Lembrar-se de que há uma Fonte inesgotável de amor que é o próprio Deus (I Jo 4.8). Nessa Fonte, sempre vamos encontrar provisões para dar amor a quem quisermos amar – Ef 5.25.
3. Darmo-nos conta de que o amor inspira amor. O amor de um cônjuge pode “acender” o amor do outro – Mt 7.12.
4. Entender que a solução não é mudar de cônjuge e, sim, mudar os cônjuges. Procure ver em que você precisa mudar. Talvez, isso seja o suficiente – Sl 19.12, 13; 139.23, 24.
5. Quando a crise chegar, buscar sabedoria em Deus, orientação na Bíblia, ajuda em bons conselheiros cristãos e aprendizado em bons livros – Sl 73.1-17.
6. Se alguma outra pessoa estiver ocupando o seu pensamento mais do que o seu cônjuge, peça libertação a Deus. É bem possível que tudo não passe de uma grande ilusão da qual você possa se arrepender amargamente depois – II Sm 13.1, 15.
7. Levar em conta que um novo relacionamento exigirá investimento. A um custo bem menor se pode fazer do atual casamento um relacionamento bem melhor do que o outro poderia ser e em um tempo bem mais curto – Pv 5.15-19; Ec 9.9.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *