Os ataques terroristas às cidades de Nova York e Washington, em 11 de setembro de 2001, chamaram a atenção para dois dos maiores fenômenos da atualidade: a intensificação do fundamentalismo islâmico e a expansão da religião mulçumana no mundo.
Nós devemos evangelizar as pessoas que estão enganadas pelo islamismo, não como uma reação ao crescimento dessa religião no mundo, mas porque temos o dever de “pregar o Evangelho a toda a criatura” (Mc 16.15). A Igreja de Jesus Cristo precisa estar sempre na dianteira, agindo e não reagindo (Mt 16.18).
Deus nos tem dado a oportunidade de atuar nesse que é um dos mais desafiadores campos missionários, o mundo mulçumano e, também por sua graça, tem levantado entre nós pessoas vocacionadas para atuarem nesse setor de sua Obra. Além de interações eventuais com mulçumanos, ocorridas com vários de nossos missionários, realizamos e estamos realizando tarefas específicas para responder ao grande desafio que é o chamado Mundo Islâmico.
Wilson e Joana Darque do Couto, com seus filhos, viveram alguns meses no sul da Espanha, trabalhando com a distribuição de fitas de áudio e vídeo, Bíblias e outros materiais evangelísticos para as pessoas mulçumanas que vêm da África para a Europa, e vice-versa. É uma semeadura cujos resultados só poderão ser conhecidos na eternidade, mas já temos tido notícias de alguns de seus frutos.
Flávio e Sueli, com seus filhos Jéssica, Flávio, Pedro e Raquel, tem se dedicado com muito amor à evangelização de seguidores da religião de Maomé. Ele era militar da Marinha e, desde que chegou a Brasília, compartilhou conosco sua chamada específica para o Mundo Islâmico. Após trabalhar como dirigente de uma de nossas congregações, deixou a Marinha e foi adquirir suas primeiras experiências com pessoas de cultura árabe em Foz do Iguaçu. Ali interagiu intensamente com eles, fez curso de técnico de futebol e, com essa habilidade, trabalhou com jovens e crianças. Após uma breve passagem pelo Nepal e pelo Marrocos, hoje está em pleno Oriente Médio realizando sua chamada. Em Foz ficaram Rafael e Edjane, dando continuidade ao trabalho que Flávio deixou.