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VALORIZANDO O QUE DEUS FEZ ENTRE NÓS
OS TRÊS PRINCIPAIS PERÍODOS DA HISTÓRIA DA IGREJA

I. O período antigo, ou do império romano – De 4aC a 590dC
  1. Era apostólica – do nascimento de Jesus à morte do último dos apóstolos (4aC a 100dC);
  2. Era dos mártires (100 a 313 dC) – o fim deste período coincide com a proclamação do “Edito de Tolerância”, feito pelo rei Constantino que havia se convertido ao Cristianismo no ano anterior;
  3. Era da defesa cojunta da fé – 313 a 490dC.
Pontos a considerar:
   a. Teodósio, que reinou entre 378 a 395, tornou o cristianismo a religião oficial do império Romano, o que foi uma tragédia;
   b. Havia cinco centros principais do cristianismo: Jerusalém, Antioquia, Alexandria, Constantinopla e Roma. Nenhum destes centros julgava ter primazia sobre os outros. Quando surgia alguma ameaça de degeneração de doutrina cristã, alguma heresia mais generalizada, os representantes destes centros se reuniam em concílios para tomar um posicionamento.
II. O período medieval
   Essa fase da história da Igreja é marcada pelo estabelecimento do poderio papal, algo completamente estranho aos planos divinos. Embora a idade Média para a história geral comece com a queda de Roma no ano 476 para a História da Igreja ela começa em 490, quando o bispo de Roma passou a ser chamado de “Papa” ou Pai Universal.
   Pontos a salientar:
   a. Gregório foi o primeiro a chamar-se “Papa”;
   b. No ano 800, com o reinado de Carlos Magno, começa o domínio dos papas sobre os governos dos países;
   c. De 882 a 963 tem-se o período dos papas depravados ou “pornocracia”;
   d. O auge do poder papal vai de 1073 a 1216, quando o chefe da Igreja Romana exercia poder quase absoluto, inclusive sobre as nações da Europa;
   e. O período das cruzadas, que vai de 1095 a 1272, é caracterizado pelo desejo de se tomar, à força, a Palestina do poder dos mometanos;
   f. Apesar da decadência geral do cristianismo na Idade Média, sempre houve um remanescente fiel. Especial destaque merecem os albigenses, os valdenses e líderes como João Wicliff e João Huss, considerados como precursores da Reforma.
III. O período moderno
    A queda de Constantinopla, no ano 1453, marca o fim da Idade Média e o começo da Idade Moderna. Para a Igreja, a Idade Moderna começa com a Reforma, ocorrida em 1517. Em 31/10/1517, ao fixar suas 95 teses à porta da Igreja de Wittemberg, Lutero desencadeou o processo de reforma da Igreja. Esse processo desenvolveu-se ao longo dos séculos, levando a Igreja de volta ao seu modelo bíblico original.