Leitura: At 21.8-10, I Co 12.7-11
I. Distinções
1. Ministério de profeta: se encontra relacionado junto com os outros ministérios em Ef 4.11. Outras menções a esse ministério: At 11.27,28, At 13.1, At 21.10. Tal como os outros ministérios, é exercido de maneira perene e natural, não dependendo de êxtase ou coisa semelhante.
2. Manifestações ou dom do Espírito Santo – tem sua natureza e exercício definidos nos capítulos 12 e 14 da 1º carta aos Coríntios. Como se trata de manifestação do Espírito Santo ocorre quando e em quem o Espírito Santo o desejar, ainda assim dependendo da participação voluntária do ser humano (I Co 14.32).
II. Verdades acerca do dom de profecia
1. É muito importante (I Co 14.1, 5, 39);
2. É passível de ser falsificado – Pelo diabo (At 13.6), por ação carnal, dando origem a transtornos na igreja e até heresias (Gl 5.19-21);
3. Está sujeito a julgamento (I Co 14.29-32);
4. Porque está sujeito a julgamento, deve ser exercido na congregação (Hb 10.25).
III. Cuidados para quem profetiza
1. Lembrar-se que a manifestação do Espírito Santo deve ser benéfica (I Co 12.7, I Co 14.3). Nenhuma profecia deve ser entregue para trazer confusões, suspeitas, intrigas, divisões. Por isso, é necessário estar seguro de que sua origem é mesmo de Deus e que a hora e local são adequados (I Co 14.29-33);
2. Lembrar-se de que a boa ética cristã é aplicável também para os momentos em que se está profetizando. O Espírito Santo, o inspirador das profecias genuínas, é o Espírito de Amor e o amor não se porta inconvenientemente (I Co 12.31, 13.4,5);
3. Lembrar-se que a profecia pode cooperar com os ministérios. Exemplo: se lhe foi revelado que alguém está em pecado, será mais produtivo entregar essa profecia a um ministro que poderá tratar o assunto com mais eficiência.
IV. Cuidados para quem houve profecia
1. Lembrar-se de que quem já profetizou não é obrigado a ter uma mensagem profética a qualquer momento (II Re 3.11-15). Não ter isso em mente pode induzir um irmão a entregar uma profecia carnal;
2. Lembrar-se de que, mesmo que alguém acerte numa profecia, mas nos prejudique em nosso relacionamento com Deus, deve ser evitado (Dt 13.1-3);
3. Lembrar-se de que alguém que profetiza pode conhecer detalhes da vida de uma pessoa, que adquiriu por meios naturais e que são desconhecidos do público em geral. Pior: a informação pode ser falsa.