Brasília, novembro de 2012.
É justo, ou mesmo, é razoável que tenhamos um feriado para homenagear os evangélicos?
A primeira razão para fazermos a pergunta acima é a sensação de que já temos feriados demais neste país. E nós que defendemos princípios relacionados com o amor ao trabalho e à diligência, nós que almejamos ter uma sociedade mais produtiva, vamos aceitar que as pessoas deixem de trabalhar, só para nos homenagear? Mas, talvez, o maior problema nem seja esse.
Difícil, mesmo, é encarar a seguinte questão: Não são os evangélicos que condenam a existência de outros feriados ditos religiosos, como “O Dia da Senhora Deles Aparecida”, ou o dia do Santo Esse ou Santo Aquele? Com a existência do tal “Dia do Evangélico” não estamos legitimando aqueles outros feriados?
Bem, com relação ao número de feriados, a verdade é que essa quantidade quer seja no contexto nacional, quer seja no estadual, ou municipal, já é estabelecida em lei. Se não houvesse o Dia do Evangélico no Distrito Federal, ou nos outros lugares onde ele existe, haveria outro feriado no lugar dele. O número de feriados continuaria o mesmo. Olhando por esse ângulo, talvez fique mais fácil encarar a outra questão, a da legitimação dos outros feriados. A dura verdade é que, se esse feriado não fosse para homenagear os evangélicos, talvez fosse para homenagear algo bem menos nobre. E não devemos nos envergonhar desta verdade: a defesa da causa evangélica tem abençoado muito o nosso país. Nada tem feito mais bem à nossa gente do que o próprio Evangelho. O Evangelho tem trazido cura para o nosso povo, tanto na área espiritual, como emocional e também na área física. O Evangelho promove o crescimento intelectual, a sociabilidade, a paz social e, consequentemente, o progresso. A melhor maneira de celebrar o Dia do Evangélico é pregando o Evangelho. Portanto, celebremos o Dia do Evangélico todos os dias, PREGANDO O EVANGELHO.