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Brasília, 7 de agosto de 2011.

DIRIGIDOS POR ELAS

  Muitos homens são dominados por suas respectivas esposas. Contam até que alguém teve uma visão alusiva a este fato. Este alguém teria visto lá no outro lado da vida uma fila enorme de homens diante de uma placa que dizia: “Coloquem-se aqui os homens, que, na Terra, mandavam em suas mulheres”. Diante desta só havia um senhor. A pessoa que teve a visão aproximou-se de tal herói e foi dar-lhe os parabéns. Não pôde dizer muita coisa porque o cidadão o interrompeu dizendo: “Não sei do que o senhor está falando. Eu estou aqui porque minha mulher mandou”.
  Quer os homens gostem, quer não, é verdade que as mulheres estão ocupando cada vez mais, e em todo o mundo, posições de liderança, inclusive no poder judiciário. Felizmente, no Brasil temos muitas magistradas e ministras de tribunais superiores.
Eu acho muito interessante que, no verso 15 do capítulo 4 de colossenses, a Palavra de Deus coloque uma “senhora”, a paz de Cristo, na condição de juiz. Estou utilizando linguagem figurada, claro. A palavra “paz” pertence ao gênero feminino. Permitam-me atribuir-lhe a personalidade de uma mulher. Já que ela deve ser o “juiz em nosso coração”, vamos dar a ela a função de Excelentíssima senhora juíza. Sua Excelência Paz de Cristo!
  Essa juíza é muito simples. Nem anda acompanhada de seguranças. Pensando bem, anda sim, mas seus seguranças são invisíveis: são os anjos de Deus. Ela gosta de citar o verso 7 do Salmo 34: “O anjo do Senhor é sentinela ao redor daqueles que o temem, e os livra”. A paz de cristo depende inteiramente da proteção de Deus.
  A Soberana, Paz de Cristo, quando se dirige aos homens, o faz com voz mansa, mas convincente. Nesse caso, ela trata com doçura e carinho. Como fez com o profeta Elias, lá no monte Horebe (I Reis 19.12). Porém, quando tem de tratar com seus adversários, ela, simplesmente, troveja. Os inimigos se aquietam e ela preside soberana.
  Apesar de todo o poder que tem, sua Excelência Meritíssima senhora Paz de Cristo, só preside onde é nomeada, isto é, convidada, e onde a deixam atuar. Ela não impõe seu domínio pela força nem reparte sua liderança com mais ninguém. Quando nomeada, ela se instala no coração e não reparte o espaço com nada que não provenha de Deus. Ela não aceita conviver com o medo, com a incredulidade, nem mesmo com a dúvida. Se essas entidades insiste em ocupar o espaço, ela se demite.
  Ah, sim, nós nomeamos a Paz de Cristo para presidir em nosso coração, mas ela só aceita o convite de quem aceitou o convite do próprio Deus para fazer parte do corpo espiritual chamado Igreja de Jesus Cristo. Primeiro nós aceitamos o convite de Deus, aí podemos convidar a Paz de Cristo para presidir sobre nós.
  Nossa juíza, a Paz de Cristo, não gosta de compartilhar seu espaço com nada que seja contrário ao nosso Pai Celestial. Gosta, sim, e muito, da companhia dos bons sentimentos. Uma das companhias a quem ela mais preza se chama Gratidão. A outra se chama Fé. A Fé chega, abre a porta e estende o tapete vermelho pra que entre a Paz.
  Com estas minhas singelas palavras, espero ter colaborado para que a Fé, e a Paz e a Gratidão estejam confortavelmente instalados em seu coração. Amém.

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