Brasília, 06 de março de 2011.
A Bíblia nos diz, em Atos 16:1, que Timóteo era “filho de uma judia que era crente, mas de pai grego”. Ou seja: o pai de Timóteo não era crente. Apesar disso, o mesmo versículo diz que aquele jovem era um “discípulo” de Jesus Cristo.
Certamente, a decisão de tornar-se discípulo de Jesus, em plena juventude, foi uma consequência natural de Timóteo ter sido ensinado “nas sagradas letras desde a meninice” (II Tm 3.15). O pai dele não era convertido, mas sua avó Lóide e sua mãe Eunice o eram, e elas exerceram grande influência sobre o rapaz (II Tm 1.5).
Timóteo tinha saúde frágil (I Tm 5.23) e a maneira como Paulo procura encorajá-lo, dá a entender que ele era tímido e retraído por natureza (I Tm 4.14; II Tm 1.6, 7). No entanto, o grande apóstolo conseguiu discernir, em meio a tantos contrastes com ele próprio, o valor que aquele moço possuía (At 16.3).
O que fez Paulo? Colocou Timóteo como pastor da igreja de Éfeso, uma cidade extremamente pecadora. Que desafio para Timóteo! Ele não apenas deveria viver uma vida pura em meio àquele mar de lama, como deveria ser o “exemplo dos fiéis” (I Tm 4.12). Ali em Éfeso ele teria a oportunidade de provar que não apenas conhecia a Palavra de Deus, mas que confiava nela.
Hoje em dia, a nossa “Éfeso” é a cidade em que moramos. Cada um de nós quer sejamos jovens como Timóteo ou maduros como Paulo, está diante do desafio de demonstrar que a Palavra de Deus funciona mesmo. Uns ocupam postos de liderança, outros não, mas todos somos discípulos de Jesus Cristo. Em qualquer tempo e lugar devemos estar VIVENDO O COMPROMISSO COM DEUS.