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Brasília, 16 de maio de 2010.

A LEI 3.212 DE 30 DE OUTUBRO DE 2003

  “Antes de entrar neste elevador verifique se o mesmo está parado neste andar”. Quer a gente goste ou não da maneira como a frase está construída, é assim que ela aparece em todas as entradas dos elevadores da nossa cidade (pelo menos nas que eu pude conferir) e é como está eu penso, em todos os prédios do Brasil.
  Vamos deixar a maneira como a frase está escrita e vamos nos concentrar no que ela significa.
  Eu imagino que a lei deve ter seguido todos os trâmites que são exigidos, desde a sua elaboração até à sua promulgação. Isso ocupou horas de trabalho de muita gente que, por sinal, deve ser muito bem paga. Ou seja, houve um custo, em termos de esforço físico e de dinheiro, para que a lei fosse produzida. Agora, imagine o custo de divulgar a lei em milhares e milhares de prédios, andar por andar, elevador por elevador!
  O objetivo da lei é óbvio: salvar vidas. Não há dinheiro que pague o valor de uma vida. Então, ninguém tem que reclamar do custo de se produzir e divulgar essa lei.
  Mas, vamos pensar um pouco mais no que a lei 3.212 significa. Ela significa que alguém pode chegar à porta do elevador, encontrá-la aberta, entrar e cair no abismo. Que coisa horrível! Ou, quem sabe, a pessoa aciona o botão do elevador, a porta externa se abre, a pessoa entra, mas o elevador não está lá, resultado: queda de um, cinco, dez, vinte andares! Ai meu Deus!
  E porque a porta do elevador está aberta, ou abre, sem que ele esteja lá? As pessoas falham, a tecnologia humana falha. A gente precisa, sempre, estar alerta para isso. E não apenas quando se vai entrar num elevador. Sempre devemos contar com a possibilidade de nossos semelhantes falharem conosco. Algumas falhas não trarão consequências muito graves. Outras, sim.
  E porque alguém pode passar pela porta de um elevador sem perceber que ele não está lá? Porque foi necessário fazer uma lei só para chamar a atenção das pessoas? Porque cada um de nós, claro, pode cometer falhas.
  Falhas que podem ser tão simples e fatais. Um vem distraído, lendo o jornal. O outro está ouvindo música. E tem o apressadinho. Chegou atrasado. Entrou no elevador igual a um foguete. E caiu igual uma pedra.
  Tem aquele que está irado. Em sua mente há alguém a quem gostaria de esganar. Não é capaz de pensar em mais nada, diante de si só tem a pessoa de quem está ressentida, ou odeia, ou de quem tem inveja. E, de repente, todo mau sentimento se vai numa queda.
  Quer um conselho? Não viva distraído. Não ande distraído. Não atravesse a rua, distraído. Não trabalhe distraído. Não entre em elevador distraído. Preste atenção no que faz. Preste atenção nos caminhos por onde anda. Um pequeno erro pode ser fatal. Una-se a Deus, através de Jesus Cristo, o caminho, a verdade e a vida (João 14.6).
  Deixe que o amor do Espírito Santo, a alegria do céu e o prazer de servir a Deus em todos os momentos, preencham o seu coração. Ore a Deus em todo o tempo (I Tessalonicenses 5.17), mesmo de olhos abertos. Louve ao Senhor continuamente, ainda que de boca fechada.
  Como nos diz Filipenses 4.4-7:

“Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos. Seja a vossa equidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor. Não estejais inquietos por coisa alguma: antes todas as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graça. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus”.

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