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Brasília, 3 de outubro de 2010.

  “Jesus mandou que nos amássemos e não que nos amassemos”. Esse trocadilho não é meu, mas gosto dele e acho que é muito oportuno neste tempo em que os cristãos, aqui no Brasil, estão vivendo de maneira tão antagônica àquela que nosso Mestre nos ordenou que vivêssemos.
  A proporção de pessoas que professam a fé evangélica no nosso país aumentou muito ultimamente. É um fenômeno admirável e sem paralelo no mundo. O número dos chamados “evangélicos” tem aumentado, no Brasil, em todos os lugares e em todas as camadas sociais. Temos um número cada vez maior de “irmãos”, por exemplo, entre os empresários, professores, líderes, sindicais, músicos, atletas, trabalhadores rurais com e sem terra, vereadores, deputados, senadores e governadores. Ultimamente temos tido até candidatos a Presidente da República com reais chances de serem eleitos.
  Cada pessoa faz sua escolha pessoal com respeito ao método que deve utilizar para penetrar, para permanecer e para prosperar neste ou naquele segmento da sociedade. Agora, é claro que um verdadeiro cristão não pode utilizar qualquer método. Como diz Marina Silva, candidata evangélica à Presidência da República: “Os fins não justificam os meios. Até porque os meios utilizados podem comprometer os fins”. Nosso objetivo maior, o verdadeiro fim de todo o nosso viver e de todo o nosso trabalho, é ver o Senhor Jesus Cristo sendo glorificado neste país.
  A Bíblia nos diz, em II Timóteo 2.5: “E, se alguém militar, não é coroado se não mi, não se pode usar o “vale tudo” na promoção do Evangelho. Não militar legitimamente”. Em outras palavras, não se pode usar o “vale tudo” na promoção do Evangelho. Não vale a mentira, não vale usar dinheiro roubado, não vale a chantagem, a coação e nem a traição.
Quando um “evangélico” utiliza métodos antagônicos à Palavra de Deus para conseguir o que quer que seja, ele não está sendo evangélico nesse ato. Provavelmente ele não é evangélico coisa nenhuma e, se for, está deixando de ser. Ele esta sendo “sal insípido” ou está perdendo o sabor.
  O assédio que os políticos exercem sobre nós, e que cresce a cada eleição, reflete o aumento da relevância do segmento evangélico no seio da sociedade brasileira. Isso nos coloca em destaque. O mundo está olhando para nós com atenção inédita. Se nos portarmos mal, prestamos um desserviço à causa do Evangelho. Podemos até ficar mais ricos, poderosos politicamente e até mais numerosos. Mas o ganho para a causa do Evangelho será nulo.
Por outro lado, se fizermos as coisas como Jesus espera que façamos, os homens, verão as nossas boas obras e glorificarão ao nosso Pai que está nos céus (Mateus 5.16).

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