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Brasília, 19 de julho de 2009.

TEOLOGIA EM CANÇÕES

  Há canções modernas que além de possuírem uma fundamentação teológica sadia, elas tocam profundamente nossa alma. Infelizmente, existem outras que. Apesar de serem muito populares, são vazias de conteúdo. Se a gente “espremer”, não sai nada. Atenção: sucesso não é sinônimo de boa qualidade teológica. Lamentavelmente, há certas músicas por aí que estão vendendo horrores apesar de estarem cheias de heresias. Nunca é demais repetir: tomemos cuidado com as canções que estamos cantando.
  As músicas dos hinários tradicionais, como o cantor cristão, Salmos e hinos e claro, a Harpa Cristã, depois de décadas e séculos sendo cantadas e, dessa forma expostas à análise teológica, certamente são mais dignas de confiança. Através dessas canções, louvamos a Deus, oramos, evangelizamos e aprendemos doutrinas.
  Tomemos, por exemplo, o hino 432 da Harpa Cristã. Ela começa dizendo: “Minha vida seja, sim, consagrada a ti, Senhor…”. no estribilho a gente diz: “A minh’alma lava Salvador no teu sangue puro carmesim, minha vida toma para ser, Senhor, tua para sempre, sim”. Aí está uma grande verdade teológica: cada pessoa que quer agradar a Deus precisa submeter seu ser interior (sua alma) ao poder do sangue de Jesus, pela fé. E precisa manter-se afastado da contaminação do pecado (vida consagrada ao Senhor). Este é digamos o aspecto positivo de nossa santificação. É simplesmente aceitar, receber aquilo que o Deus nos proveu pela morte de Jesus na cruz do Calvário.
  Mas o hino 432 da Harpa nos ministra outra verdade teológica. Nossa santificação tem outro aspecto: é o lado ativo dela. As outras estrofes mencionam “tempo consagrado em teu labor”, lábios falando do amor de Deus e vontade harmonizada com a Dele.
  Resumindo: nossa santificação consiste em separar-nos da contaminação do pecado para servir a Deus. Ao final, nossa santificação é uma coisa dinâmica, produtiva. Deus é santo, nós precisamos ser santos. Deus trabalha, nós precisamos trabalhar. Precisamos ser santos para poder trabalhar pra Ele. Precisamos ser santos para trabalhar com Ele.
  Há canções do nosso hinário que dão mais ênfase à separação do pecado, como o de número 75: “Tentado, não cedas, ceder é pecar…”. Outros nos convidam à dinâmica da santificação. Como o 93: “Há trabalho pronto pra ti Cristão…”. Quando a gente junta os dois, a coisa fica completa. Daí a importância de se alternarem diversos tipos de hinos num mesmo culto. É um desperdício a gente cantar os mesmos hinos em todos os cultos. Sim, porque há centenas de hinos belíssimos e eles abordam diversos aspectos de nossa vida com Deus.
  Outro grande erro é ficar cantando, o tempo todo, hinos que só nos falam de receber bênçãos, sem nos falar da importância do nosso crescimento espiritual e do nosso serviço para Deus. na verdade, poder viver uma vida santificada e servir a Deus é o tipo de bênção mais valiosa que nós podemos ter. E por falar em servir a Deus, meditemos na primeira estrofe do hino 394 da Harpa Cristã:
  “Quem sua mão ao arado já pôs, constante precisa ser. O sol declina e logo após vai escurecer. Avante, em Cristo pensando, em oração vigiando, com gozo e amor trabalhando pra teu Senhor” Amém.

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