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Brasília, 18 de janeiro de 2009.

GUERRA EM GAZA

  Não é possível entender perfeitamente o atual conflito armado que se trava na Palestina sem recorrer à Bíblia. Para saber os possíveis desdobramentos dessa guerra, só recorrendo à Palavra de Deus. Para entender como tudo começou, só lendo o livro Divino.
  É interessante que, justamente agora, estamos estudando na Escola Dominical o livro de Josué, a parte da Bíblia que trata da conquista da Terra de Canaã pelos Israelitas.
  Em resumo, Israel está passando pelo atual sufoco porque, ao invés de destruir totalmente os cananeus, tal como Deus havia ordenado, manteve aqueles povos vivos e ainda aprendeu a adorar seus deuses e a praticar suas obras, coisas totalmente abomináveis aos olhos do verdadeiro Deus (livro de Juízes, capítulo 1º, versos 7 a 23).
  O registro bíblico de que Deus ordenou a total destruição dos povos que habitavam a terra de Canaã, tem gerado muita polêmica. Para ajudar a quem esteja embaraçado com isso, transcrevo abaixo o que escrevi a respeito do assunto em meu livro Detalhes, Série I, Volume I pg. 100:
  “Quando falamos do Deus da Bíblia, estamos falando do Deus que criou tudo o que existe, inclusive a própria humanidade. Deus é soberano. Ele é o dono da vida. Ele dá e tira a vida. Os povos que habitavam a terra de Canaã eram muito ímpios. Impiedade agride a Deus. aquelas gentes roubavam, matavam, assassinavam seus próprios filhos em rituais macabros. Não respeitavam a ninguém, enfim, irritavam ao Criador todos os dias. E Deus suportou tudo isso por quatrocentos anos! Confira isso em Gênesis 15.13-16. Quatrocentos anos é um bom tempo, não? Deus operou tudo isso até que a medida encheu”.
  Os cananeus eram tão brutos, tão violentos, que se os israelitas não acabassem com eles, eles mesmos acabariam uns com os outros. Então porque Deus não deixou que eles mesmos se acabassem? Porque encarregar seu próprio povo de uma tarefa tão desagradável? Deus estava ensinando uma coisa muito importante aos seus filhos. E a coisa é esta: o mal precisa ser extirpado e nem sempre é possível fazê-lo sem dor. Comparando com uma doença física, há feridas que se curam com uma simples pomada, outras têm que ser raspadas e costuradas e outras só se resolvem com a amputação da parte do corpo onde estão alojadas. Às vezes basta amputar um dedo, outras vezes tem que se amputar a mão ou até todo o braço, sob pena de ter a morte de todo o corpo.
  A lição é válida para o povo de Deus como um todo e, claro, vale também para os indivíduos, para mim e para você. Muitas vezes ou nós acabamos com o mal ou ele acaba conosco. Deus é o Deus do bem e não quer ver seus filhos corroídos pelo mal. Ele deseja que nós mesmos rejeitemos o mal e nos livremos dele por nós mesmos, custe o que custar. Mas se nos tornamos complacentes em ação e resolva a situação de outra forma.
  A Bíblia, às vezes, prescreve uns remédios amargos. Não é por isso que vamos nos afastar dela ou impedir que nossos filhos a leiam. É melhor fazer o que ela nos orienta a fazer, para não sofrer muito depois.

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