Brasília, 14 de setembro de 2008.
A Assembleia de Deus da L2 sul realiza nesse ano de 2008 sua 21º CONACIM, Conferência Internacional de Missões. Isso não quer dizer que ela esteja envolvida com Missões Transculturais a “apenas” vinte um anos. Claro que, se assim fosse, já seria algo de uma importância extraordinária. Mas a verdade é que ela enviou seus primeiros missionários transculturais ao campo há cerca de trinco e cinco anos atrás.
Sua primeira missionária enviada à Ásia morre na Índia, em plena mocidade. Para lamentar, mesmo, foram as mortes espirituais sofridas por missionários em pleno campo ou logo após retornarem dele. Casais se separaram. Campos promissores foram fechados. Igrejas fundadas com muito sacrifício se dividiram. Enfim, em trinta e cinco anos de trabalho muitas coisas desapontadoras podem acontecer. E aconteceram. Certamente, isso faz parte do preço que se tem a pagar para que a Palavra de Deus alcance os povos que estão mais distantes de nós, seja geográfica, seja culturalmente. Mas o saldo será, sempre infinitamente positivo. O refrão “uma alma vale mais do que o mundo inteiro” reflete uma verdade bíblica e, por isso, é sempre incontestável.
É difícil fazer uma seleção das principais experiências obtidas em trinta e cinco anos de atividades missionárias. Mas vamos apresentar algumas delas.
É estimulante saber que uma igreja se dispõe a enviar missionários para o campo, sempre haverá quem esteja disposto a ser enviado. É verdade que muitas pessoas se dispõem a ir para o exterior movidas pelo espírito de aventura, ou por simples emoção ou, até, pensando em tirar vantagens materiais. Mas esta não é a regra. O que temos visto é muita gente disposta a renunciar a uma carreira profissional promissora, ao convívio de sua família, e de sua igreja, encarar diferenças culturais muito diferentes das suas, com o único objetivo de vê-las salvas pelo Senhor Jesus Cristo. E, mesmo que saia ao campo, desacreditada, realiza feitos extraordinários e volta trazendo frutos maravilhosos.
Outra experiência marcante: o prazer de ver Deus suprindo, sempre, as necessidades da obra missionária. Uma coisa é dizer. Outra coisa é vivenciar isso. Deus é fiel. Deus tem compromisso com quem tem compromisso com Ele. Quando a igreja enviou seus primeiros missionários, sua arrecadação total era cerca de um quinto com tudo o que ela gasta com a obra missionária hoje. Isso em termos reais. Cada vez a igreja aumenta seus gastos com missões, sua arrecadação aumenta muito mais. Para dizer em outras palavras: a Obra Missionária, na prática, não representa nenhum custo para a igreja. Porque Deus é fiel!
Para terminar, já que o espaço não nos permite ir muito mais longe, a Obra Missionária não representa nenhum entrave à evangelização da cidade ou do país onde a igreja que a realiza se encontra. Tampouco impede que ela melhore suas instalações e seus equipamentos. Se alguém tiver dúvidas, olhe para a Assembleia de Deus da L2 Sul, uma igreja que com a obediência à Palavra de Deus, com amor pelas vidas humanas e com muita fé no Senhor da Seara, ensina a fazer MISSÕES COMO DEVEM SER.