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Brasília, 28 de outubro de 2007.

A ORIGEM DO PROBLEMA

  Já está bem generalizado o entendimento de que a origem do problema da violência urbana é o consumo e o tráfico de drogas. Há muita violência na disputa pelos pontos de tráfico de drogas, ou seja, pelo controle de áreas geográficas onde se consomem drogas. Para ser mais direto: a disputa por “fregueses”, entre os que vendem drogas, é feita com armas de fogo. Mas o mesmo traficante é também capaz de matar seu “freguês”, sem pestanejar, se este não o pagar direitinho. E também mate e morra nas trocas de tiros com policiais.
  O viciado, por sua vez, rouba, assalta, sequestra, faz qualquer loucura em sua ânsia para obter a droga. É assim que ele dá sua contribuição para a violência urbana.
  Um filme, lançado no mercado recentemente, está colocando mais lenha na fogueira da discussão sobre quem é o verdadeiro responsável pela violência urbana: o traficante, o viciado em drogas ou o policial que age de maneira cruel com ambos?
  É preciso observar que o que leva uma pessoa a ser usuária de drogas é a adoção de uma certa filosofia de vida. É a convicção de que é válido buscar o prazer, sem se importar com as consequências, para si e, muito menos, para os outros.
  E qual é a filosofia de vida do traficante? A mesma do consumidor. E a do policial corrupto que explora a ambos? Idem, idem.
  E como foi que a nossa sociedade chegou a esse ponto de tamanha violência, de tamanho desrespeito pela vida humana? Abrigando e disseminando a filosofia de que traficantes, viciados e policias corruptos adotam até as últimas consequências. Estão dizendo nas salas de aula, nos filmes, nas novelas, nas canções, nos anúncios comerciais, e até em certas igrejas, que o que importa é que nos sintamos bem aqui e agora. Depois, “a gente vê como é que fica”. Será que é isso mesmo?
  Agora a raiz de tudo, mesmo, é o pecado. Não se trata de fanatismo, de se querer simplificar excessivamente um problema complexo ou de falta de conhecimento. É a pura verdade.
  O que é pecado? Não é a louca insistência humana de estabelecer caminhos alternativos aos caminhos de Deus? Deus deu livre arbítrio ao ser humano, mas sempre o advertiu de que ele vai colher as consequências das decisões que tomar. Não existe prazer sem custo. Não existe felicidade verdadeira sem que se seja capaz de estabelecer bons objetivos para a vida, lutar por esses objetivos, aguardando o tempo certo de colher os frutos. Mas a mente pecaminosa do ser humano diz: “Que nada! Nós não temos que dar contas a ninguém acerca de nossos atos. Cada um faça o que acha certo e dane-se o resto”. Resultado: Conflitos, tensões, doenças, violência e morte. O remédio? Conhecimento do Evangelho, arrependimento dos pecados, fé no poder do sangue de Jesus e submissão a Deus. somente assim o mal é atacado em sua raiz. Há um preço a pagar, mas vale à pena. Se quisermos combater, verdadeiramente o mal, preguemos e vivamos o verdadeiro Evangelho.

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