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Brasília, 20 de maio de 2007.

QUAL É O PROBLEMA?

  Uma das coisas que mais têm ocupado espaço na mídia, ultimamente, é o crescimento do número de evangélicos no Brasil. Os que se mostram preocupados com isso costumam apresentar, junto com os dados estatísticos, suas explicações para o fenômeno.
  Nós, os que estamos sendo alvos das análises e avaliações, temos a nossa própria explicação para o fato de estarmos sempre crescendo, desde que começamos a existir neste País até aos dias de hoje.
  Uma das razões para o contínuo, e cada vez mais expressivos, aumento do número de evangélicos no Brasil é, justamente, o fato de trabalharmos, não para o “engordamento” de nossas estatísticas e, sim, para que as pessoas conheçam amém, e sirvam ao Deus verdadeiro. Nosso emprenho é para agradar a Deus abençoando as pessoas humanas. Nossa preocupação é com Deus e com os nossos semelhantes e não os números. Os números são a consequência e não o nosso alvo.
  Somos criticados por “ler a Bíblia ao pé da letra”. Chamam isso de “fundamentalismo”, dando ao termo uma conotação bem pejorativa. Mas o que é “tomar a Bíblia ao pé da letra”? É crer na existência de um Deus pessoal, de caráter perfeito e, portanto, digno de ser imitado. É confiar nesse Deus ao ponto de obedecê-lo incondicionalmente. Obedecendo-o seremos bons cidadãos, bons pais de família, seremos gente pacífica, trabalhadora, responsável. E isso é muito bom, não é? Então por que as pessoas se mostram tão preocupadas, parece que até ofendidas, com o aumento do número de evangélicos? É porque há outros fatores envolvidos no assunto.
  Cada pessoa convertida ao evangelho é uma pessoa a menos para consumir álcool, cigarro e outras coisas que fazem mal à saúde. Afinal, nós cremos que o nosso corpo deve ser cuidado adequadamente para que, com ele, possamos servir bem ao nosso Deus. dentro dessa mesma linha de raciocínio, não frequentamos motéis, boates, carnavais, nem outros ambientes e programações que sejam nocivos a nossa saúde física, moral ou espiritual. E é isso que incomoda a muita gente. Isso, simplesmente, contraria interesses econômicos.
  A Bíblia apresenta, no capítulo 19 do livro de Atos, um episódio que bem ilustra o incômodo que o crescimento do verdadeiro cristianismo pode causar. Veja o que está escrito nos versos 23 a 26: “E, naquele mesmo tempo, houve um não pequeno alvoroço acerca do caminho. Porque certo ourives de prata, por nome Demétrio, que fazia de prata nichos de Diana, dava não pouco lucro aos artífices. Aos quais, havendo-os ajuntado com os oficiais de obras semelhantes, disse: varões, vós bem sabeis que deste ofício temos a nossa prosperidade. E bem vedes e ouvis que não só em Éfeso, mas até em toda a Ásia, este Paulo tem convencido e afastado uma grande multidão, dizendo que não são deuses os que se fazem com as mãos”.
  Como se pode ver há ainda muitos “demétrios” hoje em dia. E eles estão preocupados porque seus lucros têm caído cada vez mais.
  Não nos importa o que pensam os “demétrios”. Para nós, o que importa é que as pessoas sejam esclarecidas e saiam da escravidão. É isso que Deus quer. É isso o que queremos.
  Continuamos pregando que “não são deuses os que se fazem com as mãos”. Continuamos proclamando que vazio existe dentro de cada pessoa humana não pode ser preenchido com coisas ou práticas que dão uma alegria efêmera e, depois, cobram alto preço. Somente o cultivo de um relacionamento real, pessoal e profundo com Deus que nos criou pode atender aos anelos mais profundos de cada um de nós. Esse relacionamento pode ser vivenciado porque o próprio Deus tomou as providências necessárias para isso. Através de Jesus, o Filho Unigênito de Deus que morreu pelos nossos pecados, ressuscitou e vive para sempre, qualquer homem ou mulher pode usufruir as vida eterna. Queremos isso para todas as pessoas e não que elas sejam, simplesmente, evangélicas.

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