Brasília, 22 de abril de 2007.
Dos muitos problemas que afetam o mundo de hoje, há três que parecem ser os mais preocupantes: o aquecimento global, a guerra no Iraque e o programa nuclear iraniano. O primeiro já está afetando o mundo inteiro e ameaça conduzir o golpe terrestre para uma situação insuportável para todos os seres vivos. Os dois outros têm potencial para desencadear uma crise econômica de proporções mundiais uma vez que têm como palco a região mais estratégica em termos de produção de petróleo para todo o planeta. O programa nuclear do Irã assombra o mundo com a possibilidade de uma guerra atômica, por mais que os líderes daquele país afirmem que ele tem fins exclusivamente pacíficos.
É nítida a dificuldade com que os grandes líderes mundiais estão lidando com os problemas mencionados acima. Eles são literalmente muito complexos. O que se tem visto é o agravamento de cada um deles. A pergunta que se faz constantemente e em todos os lugares é: onde isso tudo vai parar?
Nunca é demais ressaltar que os graves acontecimentos dos nossos dias já estavam previstos na Bíblia. Para conferir, basta ler os escritos dos profetas do Antigo Testamento, as palavras inspiradas dos apóstolos e, mais que tudo, os anúncios do maior profeta de todos os tempos: Jesus Cristo. Aqui vai uma pequena amostra: “E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai não vos assusteis porque é mister que tudo isso aconteça , mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores” (Mateus 24, versos 6 a 8).
Qual deve ser a postura de um cristão diante dos acontecimentos hodiernos? Em primeiro lugar, receber tudo como reforço à sua crença na Bíblia como a Palavra de Deus. Ela tem-se mostrado digna de confiança e isto é o que mais necessitamos nestes tempos de tanta instabilidade. A fé na Palavra de Deus nos dá segurança interior, o que é mais importante, até que a segurança física.
Em segundo lugar, cada cristão deve entrar, com todas as suas forças, na batalha da oração intercessória. Esta batalha deve ser nessa ordem: em favor da fidelidade do povo de Deus aos princípios de Sua Palavra; em favor da expansão do Evangelho; e em favor dos líderes mundiais. E por que devem ser estas as nossas prioridades na intercessão e por que a ordem deve ser esta?
Se orássemos pelos líderes mundiais e, em resposta a isto, Deus os abençoasse, de forma que os problemas climáticos, políticos, econômicos e de segurança fossem resolvidos, mas os seres humanos continuassem a viver nas trevas espirituais em que vivem, qual seria a utilidade disso? Então, como se vê, a solução dos problemas mundiais é muito importante, mas não é a coisa mais importante.
Também se o cristianismo se expandir pelo mundo, mas ele não for um cristianismo autêntico, será tudo inútil. Jesus mesmo disse que “se o sal se tornar insípido, para nada mais presta a não ser para ser pisado pelos homens (Mt 6.33)”.
Precisamos orar, sim, e orar muito, mas orar certo. Se assim o fizermos, as coisas poderão melhorar. A Bíblia a fiel Palavra de Deus, contêm aquela preciosa promessa de II Crônicas 7.14:
“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”.