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Brasília, 10 de dezembro de 2006.

DE CORAÇÃO CHEIO

  Quando o mês de dezembro chega, nossos corações são tomados por vários sentimentos, alguns deles até antagônicos entre si. Logo de cara vem o sentimento de perplexidade: “Mas já é dezembro? Puxa vida, parece que o ano começou um dia desses!”.
  Passada a perplexidade, vem o sentimento de alívio. Quantas coisas ruins se prenunciavam no início do ano e que não aconteceram. Graças a Deus! e quantas outras até aconteceram, mas não foram tão difíceis como pensávamos. E outras foram mesmo difíceis, mas, felizmente, já passaram. Deus nos deu força e nós superamos tudo. Graças a Deus!
  Não dá para negar que o final de ano também nos traz certa nostalgia. Dificilmente não teremos tido alguns momentos agradáveis nos meses passados. Quem dera pudéssemos reviver aqueles momentos ou, melhor ainda, que eles nunca tivessem terminado. Mas eles se foram deixando dentro de nós as saudades. Além disso, como todos os meses de dezembro se parecem uns com os outros, acaba que afloram as saudades de todos os anos que já passaram.
  Mas dezembro é tempo de esperança. O fim de uma etapa da vida sempre pronuncia o início de outra. Um ano está se indo, mas o outro está chegando. Teremos um novo começo. Teremos uma nova chance de realizar o que não pudemos no ano que passou. E outras coisas boas que até nem dependem de nós podem acontecer. Por que não? É sempre bom encarar o futuro com esperança. A Bíblia diz: “Bom é ter esperança…” (Lm 3.26).
  Agora, como diz aquela canção: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Façamos o que estiver ao nosso alcance para que o novo ano seja bom. Isso tem a ver com definir o que queremos, realmente, que aconteça. Em seguida, estabelecer uma estratégia para chegar ao alvo desejado. Fazer todos os preparativos necessários e estar disposto a trabalhar na realização dos projetos estabelecidos. Sonhar é bom, mas ficar só sonhando não leva a nada.
  Mas, por favor, não deixe o ano terminar sem abrir seu coração para um dos mais nobres sentimentos: gratidão. O ano não terminou ainda. Vivamos seus últimos momentos valorizando aquilo que já aconteceu e o que está acontecendo ainda. Esta é a melhor maneira de terminar o ano. Se não for assim, de nada servirão as coisas boas que nos acontecerem no futuro, já que nós nunca saberemos lhes dar valor. Sejamos gratos agora. Sejamos gratos sempre.
  “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios” (Salmo 103. 1,2).

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