Brasília, 2 de abril de 2006.
Qual é o dia internacional da mentira? Se você respondeu “1º de abril” acabou de dizer uma mentira. Não existe, nem deve existir, um dia do ano para se promover a mentira. Não há nenhuma razão para isso. Embora as pessoas procurem levar na brincadeira, a mentira é sempre muito perigosa.
O pai da mentira é o diabo (Jo 8.44). A mentira confunde, defrauda, escraviza. A escravidão da mentira funciona assim: a pessoa conta uma; depois conta outra pra sustentar a primeira; depois outra para manter as duas primeiras, e assim por diante. Com o tempo, ela não pode dizer uma só verdade, sob pena de fazer ruir todo o seu castelo de mentiras.
Quanto mais a pessoa mente, mais desacreditada fica. Então precisa jurar, convocar testemunhas com frequência, suplicar para que acreditem no que está dizendo. E muitas vezes o fará, mesmo sabendo que está mentindo. Aí, sabe o que acontece? Ela passa a acreditar em suas próprias mentiras. Com o tempo, passa a viver num mundo de fantasias. Ela própria já não sabe mais, e nem quer saber, o que é mentira e o que é verdade. Que situação deplorável! Foi por isso que Jesus nos recomendou: “Seja, porém, o vosso falar: sim, sim; não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna” (Mt 5.37).
Nós devemos, mesmo, é promover a verdade. A verdade liberta (Jo 8.32). Devemos amar a verdade (Zc 8.19) de tal forma devemos nos apegar à verdade que ele seja como um cinto para nós (Ef v6.14). A Igreja é “coluna e firmeza da verdade” (I Tm 3.15). Nosso Deus é a Verdade (Dt 32.4). Nosso Salvador é a Verdade (Jo 14.6). O Espírito Santo, nosso companheiro de todas as horas, é a Verdade (I Jo 5.6). A Palavra de Deus é a Verdade (Jo 17.17).
Todo dia é dia de falar a verdade. Todo dia é apropriado para se promover a verdade. Como nos diz Efésios 4.25:
“Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros”.