Brasília, 30 de outubro de 2005.
“Adolescentes? O que é isso?”. Perguntariam o meu primeiro pastor (meu próprio pai) e todos os outros pastores que tive até chegar à idade adulta. Naqueles tempos (e já se vai muito tempo!), se você não fosse ancião ou adulto tinha que ser criança ou jovem. Daí, ou você chegava aos quinze, dezesseis anos como criança ou se transformava em rapaz ou moça aos onze, doze anos.
Não censuro meus antepassados. As igrejas evangélicas pentecostais tinham pouca gente, em qualquer idade, e os adolescentes eram uma minoria dentro de uma minoria. Recursos humanos eram escassos e não havia, mesmo, gente preparada para dar uma assistência específica aos adolescentes. Hoje a realidade é outra entre os evangélicos e até na sociedade humana como um todo.
No Brasil, graças a Deus, os adolescentes são uma força expressiva em qualquer igreja evangélica. É tão lindo ver dezenas e dezenas de rapazinhos e de mocinhas servindo ao Senhor Jesus com tanto fervor e alegria. É um “tapa na cara do diabo”. É uma pena que, fora da igreja, muitos que não conhecem ao Senhor Jesus estão sofrendo um verdadeiro massacre espiritual e moral. O inimigo de nossas almas está explorando a curiosidade e a grande força de trabalho que lhes são características para fazer mal a eles próprios e a outras pessoas.
Os adolescentes sempre foram muito importantes como pessoas humanas. Agora, a evolução do saber e a disponibilidade de informações os colocaram num patamar muito elevado em qualquer comunidade. Isto porque eles têm uma capacidade de aprendizado e de raciocínio privilegiados.
A obra de Deus precisa dos adolescentes. Eles têm muito para dar. Podem ser, como têm sido, grandes bênçãos dentro e fora da igreja. Eles são nossos companheiros nesta grande batalha dos últimos tempos. Oremos por eles. Caminhemos com eles. Ajudemo-los a brilhar nas trevas com eles.