Brasília, 25 de setembro de 2005.
Temos acompanhado, pela imprensa, a ocorrência de graves inundações em alguns lugares do mundo. Já em outros locais é a seca que está causando grande sofrimento às pessoas. Onde era para estar quente faz frio e onde era para fazer frio faz calor. As calotas polares estão se derretendo e em picos de montanhas que sempre houve neve agora está seco. O que está acontecendo com o clima da Terra? Simplesmente o que a Bíblia diz que deve acontecer.
A desordem que há dentro do coração humano se reflete no desequilíbrio que está ocorrendo no meio ambiente. Se o homem não tem sabedoria para cuidar de si mesmo como a teria para administrar outra qualquer coisa? Egoísmo, violência, desrespeito aos direitos do próximo, tudo isso tem seus desdobramentos na degeneração do meio ambiente. Como escreveu o apóstolo Paulo: “Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou…porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora” (Romanos 8.20,22).
O epílogo de todo o desequilíbrio ecológico está descrito no livro do Apocalipse. Ali temos: poluição das águas marinhas (8.10,11; 16.4); superaquecimento solar (16.8), graves saraivas (16.21). no auge da corrupção moral e espiritual haverá o auge dos problemas climáticos.
É louvável todo o esforço para preservar o meio ambiente. Tudo o que pudermos fazer para, pelo menos, retardar a degeneração do nosso planeta vamos fazer. Mas uma coisa é certa: mais dias, menos dia, tudo aqui se acaba. Como disse o apóstolo Pedro: “Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e as obras que nela há, se queimarão” (II Pedro 3.11).
Felizmente, teremos um final feliz. Assim como a degeneração da raça humana terá um fim, o mundo físico também será restaurado. No mesmo texto em que fala do sofrimento da natureza o apóstolo Paulo faz menção de sua restauração: “Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de deus” (Romanos 8.21). Pedro nos consola dizendo: “Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça” (II Pedro 3.13).
O mesmo Apocalipse que nos descreve a agonia do planeta Terra, nos informa: “E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas” (Apocalipse 21.5).
O melhor a fazer, agora, é cooperar com a obra de restauração das vidas humanas. A restauração do mundo físico há de ser um desdobramento disso. Vidas humanas restauradas habitarão num mundo restaurado.