Brasília, 4 de setembro de 2005.
Para que o Evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo chegasse até nós, enormes barreiras tiveram que ser vencidas: religiosas, culturais, econômicas, políticas e geográficas. Portanto, podemos dizer que a simples oportunidade de ouvir a mensagem do Evangelho já é um grande milagre. Porém, não nos esqueçamos de que esse maravilhoso milagre dependeu muito de Deus, mas não apenas d’Ele. O milagre aconteceu e está acontecendo porque homens e mulheres têm-se disposto a anunciar a mensagem da salvação. Como está em Romanos 10:14: “Como ouvirão se não há quem pregue?”
Meus amados irmãos e minhas amadas irmãs, permitamos que Deus se utilize de nós para continuar realizando o maior milagre que pode acontecer na face da Terra: a salvação dos perdidos. Esse milagre não acontece sem a sua e sem a minha cooperação.
O milagre da salvação não acontece sem que o nome do Senhor Jesus seja invocado: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”, está escrito em Romanos 10.13. “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim”, nos diz nosso Salvador em João 14.6.
Se vivemos a fé cristã de maneira genuína, já estaremos anunciando o Evangelho, mesmo que não digamos uma só palavra a seu respeito. Se, além de vivermos o Evangelho, pudermos falar acerca da “esperança que há em nós”, será melhor ainda (I Pedro 3.15).
A evangelização pessoa a pessoa é a mais eficaz, mas não é suficiente. É necessário fazer a evangelização em grande escala, tal como faziam Jesus Cristo (Marcos 2.1, 2), Pedro (Atos 2.41), Filipe (Atos 8.6) e Paulo (Atos 19.18-20). Nos últimos séculos Deus levantou Charles Finney, Spurgeon, D.L. Moody, e vários outros pregadores de multidões. Mais recentemente, o Espírito Santo tem ungido Billy Graham, Morris Cerullo, e um sem número de homens e mulheres. O uso dos modernos meios de comunicação, para a divulgação do Evangelho neste tempo, não é uma opção, é uma obrigação, uma vez que nunca houve tanta gente neste mundo como agora.
Outra forma de promover o crescimento do Evangelho de maneira mais rápida e abrangente é o estabelecimento de novas igrejas, seja perto ou longe. Quanto mais longe (a distância pode ser meramente geográfica e pode ser também cultural) mais trabalhoso. Mas isso também é necessário.
Quando se trata de fazer a evangelização numa escala maior do que a do nível pessoal, é necessária a participação de várias pessoas trabalhando em conjunto. Aí, nem todos têm a mesma função: uns irão ministrar a Palavra, outros irão apoiar com a oração, outros abençoarão com o companheirismo solidário, de outros virão valiosas e imprescindíveis contribuições financeiras, e assim por diante.
Uma coisa é certa: todo cristão verdadeiro pode fazer algo pela expansão do Evangelho. Normalmente, pode fazer mais do que pensa que pode.