Brasília, 17 de julho de 2005.
A maior bênção que recebemos de Deus através do povo de Israel foi o nosso próprio redentor. Sim, Jesus é israelita da tribo de Judá. Foi por isso que ele mesmo afirmou: “A salvação vem dos judeus” (João 4.22b).
A segunda maior bênção que os judeus nos legaram foi a Bíblia Sagrada. Praticamente toda ela, Antigo e Novo Testamento, foi escrita por membros do povo de Israel. Além de escrevê-la, eles foram guardiões dela, pagando um alto preço para não permitir que ela fosse destruída ou deturpada.
Pela própria Bíblia e pelo exemplo prático, os judeus nos ensinaram e ensinam a importância do culto a Deus. Quem não se lembra do salmo 122: “Alegrei-me quando me disseram: vamos à casa do Senhor”?
Ao longo da história bíblica os israelitas erigiram dois templos ao Deus Eterno: um em forma de tenda quando peregrinavam pelo deserto, e outro, de pedras forradas com madeira, na cidade de Jerusalém. Ambos foram adornados com muito ouro, prata, tecidos caríssimos e pedras preciosas. Sim, mesmo o Tabernáculo, feito para servir num tempo de transição, continha o que havia de mais caro e belo em seu tempo.
Nos capítulos 35 e 36 do livro de Êxodo e no capítulo 29 do 1º livro das Crônicas vemos com que prazer os israelitas deram contribuições para as construções dos templos. Nos desertos, chegou-se ao ponto de ter que proibir o povo de trazer mais contribuições porque já estava sobrando muito (Êxodo 36.6).
No caso do Tabernáculo, o povo trouxe matéria-prima, como ouro, pedras preciosas e materiais para incenso, mas trouxe também algumas coisas já trabalhadas. Assim nos diz Êxodo 35.25, 26: “E todas as mulheres sábias de coração fiavam com as suas mãos e traziam o fiado, o azul e a púrpura, o carmesim e o linho fino. E todas as mulheres, cujo coração as moveu em sabedoria, fiavam pelos das cabras”.