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Brasília, 28 de setembro de 2003.

A LEI DOS CRENTES

  Esta, um pastor de São Luís, Maranhão, me contou.
  Um homem se converteu bem numa época em que aconteceram vários cultos festivos na igreja. Tanto no templo como nas casas dos irmãos. Era aniversário do pastor, aniversário da própria igreja, inauguração do grupo musical, casamento, e vai por aí afora. Como é normal, após o culto propriamente dito vinham os “comes e bebes”.
  Alguém já disse que crente não costuma beber, mas come que é uma beleza!
  Pois bem. Após participar de várias reuniões em que as comidas mais variadas, e com grande fartura, foram servidas, exclama o novo convertido: “Isso é que é religião! Eu bem que dizia: mulher, vamos passar pra lei dos crentes que essa lei é boa! Pena que ela demorou tanto a aceitar”.
  Aquele novo convertido tinha razão, a lei dos crentes é boa mesmo. E, embora nós gostemos de comer bem e sempre tenhamos algo para comer, a comida material é o que menos conta.
  O que algumas pessoas costumam chamar de “lei dos crentes” é a nossa maneira de viver. Ela não é uma forma de alcançarmos a salvação, mas é consequência dela. Procuramos viver de acordo com o que a Bíblia, a Palavra de Deus nos ensina. E ela só ensina o que é bom. Por ela somos ensinados a ser bons maridos, boas esposas, bons pais, bons filhos, bons vizinhos, bons cidadãos. Somos ensinados a falar a verdade, a sermos honestos, trabalhadores, bons pregadores, bons amigos.
  A gente gosta de cantar. Brincamos muito uns com os outros. Há tempo em que a gente chora também. Muitas vezes somos mal compreendidos e até perseguidos. Gastamos uma boa parte do nosso tempo trabalhando pela causa do Evangelho. Oramos um bocado. Pode ser que passemos um dia ou uma noite inteira orando. Às vezes sentimos necessidade de jejuar e jejuamos. Mas quando temos a oportunidade de nos confraternizar, nos confraternizamos. Se não houver nada para comer, tudo bem. Mas se aparecer alguma comida, não tenha dúvida, ela será muito bem-vinda.
  Como dizia o apóstolo Paulo, um crente do tempo antigo:
  “Sei estar abatido e sei também ter abundância: em toda a maneira e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Filipenses 4.12, 13).

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