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Brasília, 4 de maio de 2003.

REMÉDIOS SIMPLES

  Jesus curou as pessoas de maneira tão variadas! Houve o caso de um cego que Ele curou lambuzando seus olhos com terra misturada com saliva (veja João 9.6,7). Uma mulher foi curada simplesmente tocando nas vestes de Jesus (Mateus 9:20-22). Houve casos em que o Divino Mestre operou a cura ministrando palavras de ânimo ao doente (Lucas 5.20, 25). Às vezes Ele exercia suas autoridades e expulsava o espírito que produzia a doença (ver Mateus 9.32,33).
  O caso da cura da sogra do apóstolo Pedro foi sui-generes. Ela não foi a Jesus, Jesus foi a ela. Ela não disse nada nem Jesus falou com ela ou com a enfermidade. Marcos em seu Evangelho, no capítulo 1º e verso 31, registra assim o fato ”Então chegando-se a ela, tomou-a pela mão, e levantou-a; e a febre a deixou, e servia-os”. Assim: pegou-a pela mão, fê-la assentar-se ou estar em pé e pronto. Lá se foi a doença. A mulher ficou sã e começou a trabalhar!
  De qualquer modo Jesus ministrou um “remédio” àquela senhora. O remédio foi chegar-se a ela, tomá-la pela mão e levantá-la. Um remédio muito simples, mas muito eficaz. A cura foi instantânea.
  É possível descobrir qual a doença que uma pessoa tem analisando-se a formula do remédio que está tomando. Por exemplo: se alguém toma um remédio antiácido é porque está com acidez excessiva no estômago. Se estiver tomando um antibiótico é porque tem alguma infecção. E assim por diante.
  Será que dava para saber qual a doença que acometia a sogra de Pedro analisando o “remédio” que Jesus lhe deu? Creio que sim.
  Jesus chegou-se a ela. Isso lhe fez bem. Significa que ela estava só. Padecia de solidão. Solidão que deve ter se agravado quando o seu genro, Pedro passou a trabalhar para Jesus. Em seu novo “emprego” o genro não tinha hora de começar nem de terminar o dia de trabalho. Às vezes passava dias sem vir em casa. O lar ficava vazio sem ele.
  Talvez, junto com a solidão estava também a tal da preocupação. Pedro agora não tinha salário certo. Como ficaria a situação da família? E esse tal Jesus, quem é? Merece confiança?
  Aí Jesus se aproximou dela e fez-lhe companhia. A solidão acabou. A presença do Maravilhoso Mestre irradiava amor, inspirava segurança. As preocupações se foram. Que remédio bom!
  As mãos divinas se estendem e tocam as mãos trêmulas da mulher enferma. Ah, como esse toque faz bem! Quanto tempo havia que ninguém tocava naquela mulher? Como ela ansiava por um beijo, um abraço, ou um simples aperto de mão? Resoluta e carinhosamente Jesus toca, Jesus aperta, Jesus segura. Isso é remédio, é bálsamo, é cura.
  A mulher estava desanimada. Não tinha forças. Pensava que jamais iria conseguir levantar-se outra vez. Acomodou-se. Resignou-se. Submeteu-se à fatalidade. Mas Jesus levantou-a. provou que a situação podia ser mudada. De repente ela se viu de pé. “Sim, eu posso estar em pé, posso trabalhar, posso ser útil” pensou ela. E foi assim que ficou curada.
  Quantas pessoas estão, hoje em dia, padecendo dos mesmos males que acometem à sogra de Pedro!? Solidão. Preocupação. Desânimo. Males cruéis, terríveis. Ao mesmo tempo, são males que podem ser curadas com um remédio tão simples. Cada cristão, novo convertido ou veterano na fé, com pouca ou com muita instrução bíblica, criança, adolescente, jovem, adulto ou ancião, todos nós enfim, temos esse remédio para ministrar: companhia misturada com afeto e boa vontade. E funcional! Como diz Provérbios 27.9:
  “O óleo e o perfume alegram o coração, assim a doença do amigo com o conselho cardial”!

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