Brasília, 25 de agosto de 2002.
“Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus” Atos 20.24
As coisas mais importantes que o apóstolo Paulo ensinou às igrejas do seu tempo estão nos seus escritos, nas suas epístolas. Quanta riqueza, quanta profundidade há ali! Ele próprio chegou a afirmar: “Pelo que, quando ledes, podeis perceber a minha compreensão do mistério de Cristo” (Efésios 3.4).
Mas, como sempre acontece com os grandes homens, as lições mais importantes que o Apóstolo dos Gentios nos deixou não estão nos seus escritos: estão no seu exemplo de vida.
Uma das maiores lições que Paulo nos deu com sua vida foi esta: ele sabia qual a missão que tinha a cumprir neste mundo. À sua missão ele se referia como “o ministério que recebi do Senhor Jesus”.
Cada um de nós tem um papel a desempenhar nesta vida. Há uma missão a cumprir. Há algo para fazer. É preciso estar consciente disso. É preciso lutar por isso. Sem isso ninguém é feliz. Ninguém é feliz sem se sentir útil, necessário.
Pessoas precisam estar conscientes de que têm uma missão a cumprir. Igrejas precisam estar conscientes de que têm uma missão a cumprir.
Como igreja, qual é o papel que temos a desempenhar nesta cidade? Nesta região, neste país, neste mundo?
Com o estudo bíblico “Discutimos missões com Deus”, dado nesta terça-feira (dia 20) e com o estudo a ser dado na terça-feira seguinte, “Uma análise de nossa experiência missionária”, estamos tentando nos situar dentro desta questão de saber qual o nosso papel neste mundo. Em seguida virão as palestras da CONACIM, a Conferência Missionária com a qual costumamos comemorar o aniversário de nossa igreja, e estaremos indo mais fundo na questão. Uma coisa é certa: como igreja, temos uma missão a cumprir. Para que essa missão seja cumprida, é necessária a participação de cada um de nós. Esta é uma boa notícia: todos podemos fazer algo, todos somos necessários.