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Brasília, 16 de dezembro de 2001.

“Sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas”. Mateus 10.16b

  Porque foi que Jesus ao nascer foi colocado numa manjedoura? Porque ele era um “sem berço”. A família dele era pobre, na hora da emergência se acomodou numa estrebaria, lugar onde se recolhem os animais e ele nasceu ali, sem berço.
  Quando Ele quis pregar ao povo que estava na praia, Ele precisou de um barco, para se posicionar melhor, mas não tinha. Ele era um “sem barco”, aí tomou o barco de Pedro emprestado.
  No começo da vida Jesus era um sem berço, no final da vida ele era um “sem túmulo” e José de Arimateia teve que ceder o túmulo dele próprio para socorrer aquela emergência.
  E ao longo da vida? Jesus era um “sem teto”. Ele mesmo declarou: “As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninho, mas o filho do homem não tem onde reclinar a cabeça” (Mt 8.20).
  Jesus era também um “sem jegue”. Lembram-se que ele fez sua entrada triunfal em Jerusalém num jumento emprestado? E por falar em jumento, você já notou o quanto os animais aparecem na vida de Jesus? Além de haver um relacionamento direto dEle com os bichos, o que é normal em qualquer ser humano, Jesus os cita frequentemente em seus ensinos e discursos. Na famosa passagem em que Ele chorou sobre Jerusalém, exclamou: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste?” (Lc 13.34).
  Que interessante! Jesus observava os animais e até extraía lições que repassava aos seres humanos.
  De tudo isso, de Jesus ter nascido num abrigo de animais, de ter vivido junto deles, de viver observando a maneira de viver dessas criaturas, a gente nota uma coisa muito importante: a simplicidade. Jesus sempre foi uma pessoa muito simples. A maioria das pessoas com as quais se relacionava, era gente simples. Os ensinamentos de Jesus, ainda que muito profundos, eram expostos com palavras e de maneira muito simples. E, queridos amigos, a comunhão que precisamos ter com Jesus se baseia em princípios muito simples. É reconhecer que somos pecadores, arrependermo-nos de nossos pecados, aceitar a obra que Jesus realizou na cruz por nós e cultivar nossa comunhão com Deus diariamente, através de coisas simples como a oração espontânea e sincera, a leitura da Bíblia – onde estão os ensinamentos de Jesus – o louvor, a gratidão explícita, a solidariedade, coisas simples, mas vitais como o ar que respiramos e a água que bebemos.

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