Brasília, 19 de setembro de 1999.
Nesta igreja a ceia do Senhor é celebrada duas vezes por mês. Uma no primeiro domingo do mês, pela manhã, e a outra na terça-feira, à noite.
Junto com a primeira Ceia, temos a oferta missionária. Fazemos isso por diversas razões. Uma delas é o fato de que a ceia é a lembrança do maior gesto missionário já realizado na terra. A outra é que ambas pertencem à intimidade da igreja. Além disso, é bom levantar a oferta quando uma boa parte da igreja está reunida.
De alguns meses para cá, passamos a recolher uma oferta para o Serviço Filantrópico no culto da segunda Ceia do mês. As razões são, praticamente, as mesmas que nos levaram a levantar a oferta missionária da outra Ceia. “Fazei isso em memória de mim,” nos disse Jesus ao instituir a Ceia. Lembrarmo-nos de Jesus significa lembrarmo-nos do maior gesto de amor realizado em favor do ser humano. Amor ao ser humano. E filantropia é isso mesmo. “Filo” quer dizer amor. “Anthropus” é homem. As duas palavras, juntas, dão “amor pelo homem”.
A ceia é um exercício da comunhão com Deus. Mas tem que ser realizada em família, ou seja, a Ceia vincula a comunhão vertical (com Deus) à comunhão horizontal (com o próximo).
Combinando Atos 20.7 com I Coríntios 16.1-2, percebemos que a Igreja Primitiva levantada oferta para os pobres no dia da Ceia do Senhor. Então, estamos em boa companhia. A propósito, na próxima terça-feira, à noite, estamos em boa companhia. A propósito, na próxima terça-feira, à noite, tomemos a Ceia do Senhor. Não se esqueça de trazer a sua oferta para os pobres. Sua contribuição pode ser em dinheiro, pode ser em gêneros alimentícios, roupas, calçados, material escolar, pode ser de várias coisas combinadas, enfim, traga algo que você sabe que vai ajudar a minorar as carências materiais de alguém. Há quase dois mil anos, o apóstolo João já advertia:
“Quem, pois tiver bens no mundo e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus?” I Jo 3.17