Brasília, 15 de novembro de 1998.
Existe diferença entre “Reino de Deus” e “Reino dos céus?” Alguns teólogos acham que sim, outros acham que não. Logo, esta não é uma questão muito simples. O comentarista de nossa lição da escola dominical de hoje considera as expressões como sinônimos e dá as suas razões. Mas a lição não se prendeu a controvérsias teológicas.
O conteúdo do comentário da lição da escola dominical foi disposto em três tópicos: Definindo o Reino de Deus, a igreja como agente do Reino de Deus e a mensagem do Reino de Deus.
Do primeiro tópico, cremos valer à pena transcrever o seguinte: “o Reino de Deus pode ser definido como o domínio eterno de Deus em todas as eras, exercendo a sua soberania sobre o universo, intervindo na história para conduzi-la ao ápice a restauração de todas as coisas…”
Do segundo tópico: “Por conseguinte, a igreja realiza as obras do Reino mediante a proclamação do Evangelho de poder que lhe foi outorgado por Cristo (Rm 1.16).”
Do terceiro tópico: “Há, todavia, um conteúdo ético na mensagem do Reino de Deus. Ele transparece principalmente no sermão das bem-aventuranças, que, segundo os eruditos, contém toda a essência da doutrina de Cristo.”
Ao nos aproximarmos de mais uma Ceia do Senhor, não apenas por esse fato, mas também por causa dele, façamos uma reflexão profunda de nosso papel no Reino de Deus, como indivíduos e como igreja local, de forma a cumprir esse papel com mais fidelidade.