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Brasília, 12 de abril de 1998.

  O que faria uma mulher, grávida de sete bebês, recusar-se a abortar, sequer uma, daquelas criaturas que trazia no ventre?
  Os médicos queriam fazer uma redução seletiva, ou seja, abortar alguns fetos para que os mais fortes sobrevivessem. Por que não? A vida dela própria, Bobbi McCaughey, corria perigo. Nunca, na história, acontecera de sete filhos do mesmo pai e da mesma mãe, nascerem com poucos minutos de diferença um do outro e sobreviverem. A própria ciência era responsável pela aparição daqueles sete fetos, resultantes de um moderno tratamento de infertilidade. Por que não deixar a mesma ciência decidir sobre quais bebês deveriam sobreviver e quais deveriam morrer?
  A barriga de Bobbi foi crescendo até ficar enorme. Era uma coisa absurda. E como deveria se sentir Kenny Mc Caughet, o pai? As despesas com a criação de sete filhos, nos Estados Unidos, onde a família mora, desde o nascimento até a conclusão da faculdade, é avaliada em dez milhões de dólares. Ele é vendedor de carros usados e ela costureira. Mas ambos resolveram levar aquela aventura até o fim. E olhe que a decisão foi dela. Ele apenas concordou.
  Hoje, nós sabemos que os sétuplos nasceram no dia 19 de novembro e que todos estão vivos. Um batalhão de setenta pessoas trabalha diariamente para alimentar, dar banho e prestar toda a assistência a Kenneth, Joel, Brandon, Jelsey, Alexis, Nathan e Nathalie. Além disso, Kenny e Bobbi já tinham Mikayla, hoje com dois anos.
  Mas o que foi que levou aquele casal a enfrentar tudo isso? A fé. Desde o começo, Bobbi e Kenny estão dizendo: “Nós confiamos em Deus”. Eles são membros da Igreja Batista de Carlisle, no Estado de Iowa.
  Que grande exemplo nos dão aqueles irmãos! Que lição sobre o verdadeiro cristianismo! Sim, eles estão dizendo para nós e para todas as pessoas do mundo: “Ter fé e Deus é confiar Nele. É confiar a ele a nossa vida em todos os seus aspectos”. Obrigado Bobbi! Obrigado Kenny! Deus os abençoe e aos seus oito queridos filhos!

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