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Brasília, 17 de abril de 1994.

  Há muitas denominações e muitas igrejas genuinamente evangélicas. Elas todas ensinam as mesmas doutrinas básicas, divergem em coisas que não são essenciais para a salvação, coisas de menos importância. Por causa disso, costumamos dizer que a escolha da igreja evangélica que se vai frequentar não é muito importante. Tudo bem. Mas é bom que se leve em consideração o que vamos dizer a seguir.
  Primeiro: um crente verdadeiramente salvo é guiado pelo Espírito Santo até nas mínimas coisas. O Espírito Santo nos guia quanto ao local que devemos trabalhar à escola em que devemos estudar, enfim, Deus tem um plano para as nossas vidas e todas essas coisas estão incluídas nesse plano. É lógico que o plano de Deus para as nossas vidas inclui a igreja que devemos frequentar. Se Deus nos dirige a frequentar determinada igreja e nós escolhemos outra, estamos em desobediência.
  Segundo: uma vez determinada a igreja que devemos frequentar, temos que ser fiéis a ela. Temos direitos e também devemos cumprir os nossos deveres. Um dos deveres mais elementares que temos a cumprir é o de frequentar as reuniões da igreja. Um crente que pode estar no culto e falta esse culto, não está sendo fiel a sua igreja. É claro que a gente pode visitar vez ou outra, igrejas coirmãs, mas veja bem, não se pode abandonar sua própria igreja. Se eu tenho o direito de sumir da igreja sem dar satisfação, os outros irmãos também têm. E se todos fizerem isso, como é que fica a minha igreja? É preciso amar a igreja a que se frequenta.
  Terceiro: a entrega de nossas vidas, que fazemos a Jesus Cristo, se expressa na nossa entrega a nossos irmãos, ou seja, à nossa igreja (II Co 8.5). Sim, porque é possível nos entregarmos, de maneira prática, aos crentes do mundo inteiro. A igreja local é o lugar mais apropriado para o exercício da comunhão. E comunhão é compartilhar o que somos e o que temos. Dar de nós, suportar fraquezas dos fracos, ministrar perdão, receber repreensão, viver em família.
  Quarto: nossa igreja é o que nós somos. Se ela ainda não está como deve ser, a responsabilidade é de cada um de nós, cada um pode colaborar para que a igreja melhore. Mas não exijamos do outro aquilo que não somos. Não critiquemos somente por criticar. Vigiemos para que, ao invés de sermos bênçãos, venhamos a ser um problema no seio da igreja.

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