Brasília, 13 de março de 1994.
Recentemente abrimos espaço para que os irmãos escrevessem num formulário seus motivos, de oração de maneira que um grupo de intercessores pudesse ajudá-los. Estamos orando. Cerca de 30 irmãos pediram oração para que tivéssemos mais prazer em orar. É um pedido honesto e sincero.
Por outro lado, estamos em uma campanha de oração que começou sexta-feira passada, através da qual esperamos ter sempre alguém de nossa igreja orando até ao final da campanha que será terça-feira à noite.
Para ajudar aos irmãos que querem ter mais prazer em orar e para dar subsídios aos irmãos que estão participando da campanha, damos as seguintes sugestões:
1. Marque na sua agenda hoje o horário e duração de seu período de oração de amanhã. Bem, não precisa ser uma agenda de papel, pode ser em sua cabeça mesmo. Ou seja, marque com antecedência seu período de oração, mesmo que na hora em que você estiver marcando, você não esteja com um pingo de vontade de orar;
2. Antes de orar procure determinar os assuntos de sua oração. Está escandalizado? Ora, veja bem, uma oração é uma conversa com Deus. Você já foi conversar com alguém importante sem saber o que iria falar? Pois bem, Deus é a pessoa mais importante que existe. E sabendo os assuntos de sua oração, você administra melhor o tempo que dispõe;
3. A escolha dos assuntos que serão apresentados a Deus em um período de oração, depende de suas necessidades ou das necessidades das pessoas pelas quais você quer orar. Vejam quais são os assuntos mais importantes e procure colocá-los dentro do tempo que você reservou, sejam 15, 30 ou 60 minutos. Apresente logo os assuntos mais importantes, se não der tempo para apresentar todos, já reserve os que sobrarem para a próxima oração. Com a prática, você vai aprender a administrar o tempo da oração.
4. Ao apresentar os assuntos, siga uma ordem lógica. Por exemplo, quando orar por si mesmo (a), apresente primeiro as necessidades do espírito, depois as necessidades físicas. Quando orar por sua família, apresente primeiro as pessoas da sua casa. Comece dos mais velhos para os mais novos ou vice-versa. Assim, você não corre o risco de esquecer ninguém. Pegue um “ramo” da família de cada vez. Por exemplo, comece por um tio, ore pela esposa dele, depois pelo filho, começando pelo mais velho e indo até o mais novo e assim por diante. Quando orar pelo país, apresente primeiro as necessidades espirituais, pureza e fortalecimento das igrejas, salvação dos perdidos, etc. Depois apresente os fatores físicos, como o clima, a saúde, a fertilidade do solo, etc. Apresente os governantes, primeiro o Poder Judiciário, depois o Legislativo (olhe a revisão do texto constitucional aí), depois o Executivo.
Em cada poder, siga uma ordem lógica: Por exemplo, Senado, depois Câmara Federal, depois Assembleias Legislativas Estaduais e Distritais, depois câmaras de vereadores. Presidente da República, Ministros de Estado, Governadores, Secretários Estaduais, prefeitos e secretários municipais.
5. Se tiver dificuldade de memorizar todos os assuntos sobre os quais deseja conversar com Deus, use um roteiro escrito. Não é pecado abrir os olhos, de vez em quando, para consultar o roteiro, a gente pode até ler os pedidos de oração que as pessoas não fazem por escrito.
6. Se puder, use um “caderno de oração”. Mas não vale levantar o caderno para o céu e dizer: “Senhor, tu já sabes quais são os pedidos que estão neste caderno”. Não, leia os pedidos, um por um. O caderno é só para servir de roteiro. No caderno de oração, é bom anotar ao lado de cada pedido a data em que o pedido foi escrito. Quando a bênção chegar, anote a data da vitória. Isso é bom para fortalecer a fé.
7. Não se esqueça de que orar não é só pedir. Na nossa oração deve haver espaço para agradecer e para adorar a Deus. Essas coisas tornam a oração mais leve e “perfumada”.