Brasília, 26 de setembro de 1993.
“Crê no Senhor Jesus e será salvo tu e tua casa”, foi o que Paulo e Silas disseram ao carcereiro de Filipos (At 16.31). Já em Gn 7.1, vemos o próprio Deus dizendo a Noé “Entre tu e toda a tua casa na arca”. Antes da destruição de Sodoma e Gomorra, os anjos disseram a Ló: ”tem genro, e teus filhos, e tuas filhas, e todos quantos tens nesta cidade, tira-os fora deste lugar” (Gn 19.12). E, para citar mais um exemplo, transportando-nos para o episódio da destruição de Jericó, foi dito a Raabe, mulher que creu no Deus de Israel: “Recolherás em casa contigo a teu pai” (Js 2.13). São apenas alguns episódios bíblicos que nos provam o interesse de Deus de abençoar os familiares de seus servos. Deus trabalha para o bem das famílias daqueles que n’Ele confiam.
Não é novidade para ninguém que há forças sobre-humanas, inteligências privilegiadas, recursos poderosos, trabalhando sem cessar em prol da destruição das famílias. A família de cada um de nós esta sob ameaça. Na verdade, a subsistência é um milagre. Milagre de Deus.
De uma coisa temos que estar conscientes: Deus opera nos lugares onde encontra espaço. Basta ver os exemplos que citamos acima. O carcereiro de Filipos, Noé e Raabe abriram as portas de suas casas para que o Senhor pudesse operar. Claro, eles devem ter tido dificuldades, tiveram que fazer algum esforço, uns mais, outros menos. Mas valeu a pena.
O culto de hoje é o epílogo de mais uma jornada de trabalhos em favor das famílias. A classe Shalom da Escola Dominical promoveu um retiro de casais, desde sexta-feira até hoje pela manhã, abrindo espaço e incentivando os chefes de famílias a abrir espaço para a operação de Deus nos lares. Graças a Deus pelo esforço dos promotores do evento e pelo esforço de cada participante. Mas o trabalho não deve acabar ao término deste culto. É necessário que cada um de nós permaneça orando pelo próprio lar e pelas famílias em geral; é necessário que coloquemos em prática tudo o que já aprendemos na Bíblia acerca de nosso papel na família; é necessário que perseveremos alertas e cheios de fé e esperança sem desfalecer jamais.