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Brasília, 22 de agosto de 1993.

   A maior virtude que existe no universo é o amor. Para o homem natural, torna-se difícil, se não quase impossível explicar plenamente o amor. O amor natural que o ser humano possui (afeto), não é o verdadeiro amor revelado pelo Espírito Santo de Deus.

  O que poderemos fazer para que o futuro do amor cresça entre nós?

  Primeiro: este amor crescerá em nós e entre nós, à medida que nossa comunhão com Deus e com nossos irmãos em Cristo aumentar.

 Segundo: este amor não consiste apenas em palavras, mas se expressa em obras, em verdade e em demonstrações de consideração e afeto uns para com os outros.

 Se nós como salvos desejarmos ardentemente o amor, como fruto do Espírito em nós, ele se tornará naturalmente mais dominante e operante em nossas vidas.

  Creio que se torna oportuno meditar em uma das parábolas de Jesus, a da figueira estéril:

  “E dizia esta parábola: certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha, e foi procurar nela fruto, não o achando; e disse ao vinhateiro: eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho. Corta-a! Por que ocupa ainda a terra inutilmente? E, respondendo ele disse: Senhor deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque; e, se der fruto, ficará, e se não, depois a mandarás cortar” (Lucas 13.6-9).

   Não há dúvidas de que todos nós somos árvores plantadas nos átrios de nosso Deus. O que é importante mesmo e que deve interessar-nos é saber se estamos ou não dando fruto.

   A figueira da parábola não produzia fruto já há três anos, o que justificava a atitude de seu dono em querer cortá-la, uma vez que a mesma estava ocupando espaço inutilmente. Isso é o que pode estar ocorrendo com muitos de nós hoje, com relação à obra de Deus. Quem sabe quantas vezes o Senhor da Seara, decidiu desistir de esperar que déssemos frutos? Mas, assim como o vinhateiro, Jesus roga ao pai a nosso respeito: “Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque; e, se der fruto, ficará, e se não, depois a mandarás cortar”.

Nisto é glorificado meu pai, que deis muito fruto” Jo 15.18.

 

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