Brasília, 03 de maio de 1992.
O templo e suas dependências são o centro de nossas atividades espirituais como igreja local que somos. Aqui oramos juntos, cantamos juntos, aprendemos, enfim exercemos, em grupo, as principais atividades ligadas ao espírito.
O ser humano é um ser social, e não é porque somos crentes que vamos deixar de sê-lo. Temos necessidade de conversar com as pessoas, fazer amigos, ajudar e ser ajudados, é muito natural também que o templo seja o centro de nossas atividades sociais. Afinal, nossos irmãos em Cristo são também nossos amigos, e é bom que sejam os nossos melhores amigos.
Há um cuidado que precisamos ter sempre que estivermos no templo, é o de não misturarmos atividades sociais com as espirituais. Ambos os tipos de atividades são importantes, mas cada uma no tempo certo, hora do culto é hora do culto. Ter momentos de descontração no pátio da igreja, ouvir com os amigos os discos da livraria, bater papo no pátio da igreja, namorar assentado no motor do carro, tudo isso é bom, mas no horário que deve ser dedicado com exclusividade às atividades espirituais. Se perdermos o momento de louvor ao Senhor em conjunto, ouvir a pregação ou ensino, orar com os irmãos, quando vamos fazê-lo?
Devemos ter um cuidado especial com nossas crianças, o tempo que elas podem passar nos cultos, comparado com o tempo que passam a mercê de influências negativas, é tão pequeno que não se pode desperdiçar um minuto sequer. Os pais devem fazer todo o possível para ter seus filhos pequenos (e grandes) juntos de si nos horários dos cultos. E atenção: no nosso caso, essa recomendação vale para os cultos matinais dos domingos, antes de começarem as aulas nas classes.
Fiquemos com a recomendação de Eclesiastes 5:1: “guarda o teu pé quando entrares na casa de Deus”.