Brasília, 22 de dezembro de 1991.
O final do ano é sempre uma época especial para todas as pessoas. Independentemente de qualquer outra coisa, o mês de dezembro sempre assinala o fim de uma etapa na vida de cada um de nós. É hora de avaliações, reflexões e consolidação do aprendizado que as experiências vividas sempre nos trazem. Para o crente, mais do que para qualquer outro tipo de pessoa, é HORA DE GRATIDÃO. “Em tudo daí graças”, nos diz a Bíblia, em I Ts 5.18. Também está escrito: “Sede agradecidos” Cl 3.15.
Dezembro também é o mês que o mundo cristão escolheu para comemorar o nascimento de Jesus. Muito provavelmente o Salvador não nasceu neste mês. É verdade também que muitas pessoas, talvez a maioria dos chamados cristãos, não sabem comemorar o nascimento de Jesus. Mas isso não invalida o fato de que o nome do nosso Senhor é proclamado intensamente nessa época do ano, mesmo nos países que não são considerados cristãos. Como diz o apóstolo Paulo: “Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda maneira ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo e me regozijarei ainda”.
Para o verdadeiro crente, sempre é natal. De qualquer maneira haveria Natal para nós em dezembro. Com esse clima de natal reinante no mundo todo agora, de maneira fingida para muitos e sincera para muitos outros, e mais Natal para nós. Glorifiquemos a Deus e alegremo-nos pelo grande milagre da encarnação do Verbo de Deus. “Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens”.