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Brasília, 23 de março 1991.

   Uma das alegrias de ser pastor desta igreja é ver a generosidade dos irmãos que aqui se congregam. Os irmãos estão sempre prontos a contribuir, seja para a evangelização propriamente dita ou para outros tipos de investimentos, ou ainda para socorro de pessoas necessitadas. É uma bênção!
   Parece que algumas pessoas inescrupulosas descobriram que os irmãos daqui têm o coração mole e estão tirando partido disso. Aí é preciso ter cuidado para não dar nossas pérolas aos porcos.
   É verdade que é muito difícil dizer um “não” a uma pessoa de aspecto humilde e que nos chega contando uma estória triste. O que vamos dizer em seguida tem o objetivo de ajudar os irmãos com respeito a isso.
   Depois de alguns anos atuando na área, o nosso SEFE já acumulou experiência considerável no lidar com falsos necessitados. É exatamente por isso que tais pessoas inescrupulosas não procuram o escritório do SEFE, preferindo abordar os irmãos no pátio da igreja.
   O SEFE tem em seus quadros, pessoas habilitadas para entrevistar e avaliar a conveniência de atender às pessoas que nos procuram. Não podemos nos esquecer de que às vezes prejudicamos as pessoas pensando que as estamos ajudando. É necessária a atuação de alguém que tenha tempo e habilidade para avaliar cada situação.
   Finalmente, é sempre bom lembrar que devemos fazer o bem a todos, “principalmente aos domésticos da fé” (Gl 6.10). Nós já temos um compromisso automático com os membros de nossa igreja, principalmente os que frequentam nossas congregações em áreas carentes. Se nós não o ajudarmos eles recorrerão a quem?
   Leve a sua oferta em dinheiro, alimento, roupas, etc, ao escritório do SEFE. Ele saberá como administrá-la.