Brasília, 10 de março de 1991.
Temos sentido a falta de muitos irmãos nos cultos de terça-feira à noite. Compreendemos que muitos estão tendo aulas à noite, inclusive em seminários bíblicos, o que é bom. Outros não podem sair de seus trabalhos seculares a tempo de virem para o culto, havendo até quem trabalhe à noite, o que é justificável. Se bem que é melhor chegar para o culto sem jantar e até sem tomar banho, do que faltar.
Há quem falte o culto por estar doente. Também se compreende. Só não se compreende é quando a doença não impede o crente de fazer nada a não ser vir para a igreja.
Há quem falte o culto por falta de dinheiro para a gasolina do carro ou para pagar a passagem do ônibus. Paciência. Só não dar para ter paciência com quem tem dinheiro para tudo menos para investir em seu próprio crescimento espiritual.
Há quem falte ao culto por que acha que não vale a pena. Para esses um “bom” programa de televisão, uma sessão de cinema, uma ida à lanchonete, um encontro com o (a) namorado (a), ou até mesmo uma “boa” conversa com os amigos, vale mais a pena do que vir a casa do Senhor. O Salmista nos diz: “Vale mais um dia nos teus átrios do que em outra parte mil. Preferia estar à porta da casa do meu Deus, a habitar nas tendas da impiedade” (Sl 84.10).
Todas as reuniões da igreja são importantes e entre as mais importantes está o chamado “culto de doutrina”. Nesse culto se ministra a Palavra de Deus para o crescimento dos crentes, o que afeta todos os demais trabalhos da igreja. Também se trata com mais liberdade dos assuntos internos de nossa comunidade.
Façamos o propósito de não faltar às reuniões de nossa igreja, a não ser por razões realmente justas.