Brasília, 15 de julho de 1990.
Na próxima sexta-feira teremos nossa vigília mensal de oração. Deveria ser na última sexta-feira do mês, mas foi antecipada por causa da Confraternização da Mocidade.
Algumas pessoas já se acostumaram a ficar acordadas a noite inteira devido à profissão que exercem. Outras se acostumaram por razões diversas, talvez simplesmente participando de vigílias de oração.
É certo também que para alguns irmãos é terrível só imaginar, que vão passar uma noite inteira sem dormir. E é compreensível. Jesus diz que “o espírito está pronto, mas a carne é fraca.”
Procurando amenizar o esforço físico e mental que uma noite em claro representa, temos adotado um sistema diferente de vigília. A gente passa a noite inteira acordada, orando muito, e não cansa. Designamos salas para reflexão e oração específica: família, pátria, missões e etc. Há também uma sala para que cantemos hinos da Harpa Cristã, acompanhados pela orquestra (os músicos quase se arrebentam, mas a gente aprende hinos novos e canta aqueles que muito tempo não ouve cantar). Bem, falta dizer que o povo todo presente à vigília é dividido em grupos e que esses grupos de hora em hora mudam de salas até percorrerem todas as salas. As mudanças de “cenários”, a movimentação, o lanche no meio da noite, tudo contribui para que o sono não nos pegue.
Nunca precisamos tanto de orar como agora. A iniquidade está se multiplicando e o amor de muitos arrefece. Nossa fé está ameaçada, nossa pátria está oprimida, almas estão perecendo aos milhões, levantemo-nos e combatamos em oração. Aliste-se também. Traga seu cônjuge, seus filhos e todos os salvos de sua casa para a vigília. Você não se arrependerá. Mas programe sua sexta-feira e seu sábado para isto. Chegue aqui às 22h30 em ponto.
“Eu amo aos que me amam, e os que de madrugada me buscam me acharão.” Pv 8:17