Brasília, agosto de 1981.
O homem corre atrás de aventuras e novidades, como quem está sedento, e não nota que a água que o oferecem é impura e cheia de disfarces.
Ele quer “possuir sempre mais”, encher o coração de “coisas, amá-las mais que as pessoas, por efêmeras que sejam. Mas, o homem não pode viver só de “coisas”. Se a sua alma e o seu espírito forem sufocados, ele morrerá de tédio, de solidão… Enterrado no seu palácio luxuoso, revestido de ouro e mármore, porém, morto: espiritualmente morto.
Há um ditado interessante: “Não tenho tudo que gosto, mas gosto de tudo que tenho.” É isto! Somos capazes de possuir as coisas sem sermos gananciosos. “Buscai primeiro o Reino de Deus e a Sua Justiça, e as demais coisas vos serão acrescentadas”, diz a Bíblia (Mt 6:33).
Prossiga diariamente em seu cultivo, redimensionando as atitudes do “homem velho”, para tornar-se nova criatura em Cristo.