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Série de estudos CONVIVENDO COM AS DIFERENÇAS
Estudo Nº 02 – CONVIVENDO COM OS ADOLESCENTES

I – COMO SÃO OS ADOLESCENTES

1. Gostam de andar em grupos.
2. Quando estão juntos, costumam ser barulhentos e rebeldes.
3. Sozinhos, podem ser arrogantes ou extremamente humildes, rebeldes ou
dóceis, alegres ou melancólicos, enfim, são imprevisíveis.
4. Criativos, para o bem e para o mal.
5. Sensíveis, ora quebrantados, ora enfezados.
6. Capazes de gestos de beleza admirável ou de feiúra deplorável.
7. Perplexos por não encontrar boa compreensão por parte dos adultos e mais
perplexos ainda por não conseguirem entender a si próprios.

II – POR QUE OS ADOLESCENTES SÃO COMO SÃO

1. Estão em um estágio intermediário entre a infância e a fase adulta: não são mais crianças, tampouco são adultos. Isso tem implicações nas áreas física, psicológica, intelectual e, no final de tudo, espiritual.
2. Por desígnios do Criador, quando um ser humano ultrapassa a faixa dos 10 a 12 anos (varia de pessoa para pessoa), começam a ocorrer alterações hormonais no seu interior e estas afetam a estrutura física do corpo, a estabilidade do humor, a atração pelo sexo oposto, o raciocínio lógico, a capacidade de abstração e a muitas outras áreas do ser.
3. De posse de suas novas capacidades física, mental e intelectual, o indivíduo se sente impulsionado a testa-las e a usa-las. Tem uma enorme sensação de liberdade para ir além dos limites que lhe foram impostos até então, combinada com o medo do desconhecido e conflitos com convicções já lhe foram dadas.
4. Para testar os novos poderes que possui o adolescente tenta ultrapassar limites (físicos e morais), imita a quem não deveria imitar, inventam “alternativas”, enfim, faz coisas só para provar aos outros e a si mesmo que é capaz de fazê-las.
5. Resumindo o que já se disse até agora, o adolescente é uma pessoa que tem muito mais poder do que uma criança para querer e fazer, mas sem os conhecimentos e a experiência de um adulto para evitar os sofrimentos causados por eventuais decisões equivocadas.
6. O adolescente, então, se sente mais seguro entre aqueles que se encontram na mesma condição que ele (outros adolescentes) e tem grande necessidade de ser aceito por eles.
7. O adolescente tem necessidade, também, de referenciais, ou seja, exemplos de pessoas que, no seu entender, tenham se dado bem, para que possam ser imitadas.

III – COMO VIVER BEM COM OS ADOLESCENTES

1. Entendendo que eles são seres humanos tão valiosos quanto os das outras faixas
etárias. Deus, que nos criou, os conhece mais do qualquer um de nós e exige que tenhamos um cuidado especial para com eles, dadas as suas características especiais – Mateus 18.1-14.
2. Permitindo que, a exemplo do que deve acontecer no relacionamento com
qualquer tipo de pessoa, se expresse em nós o fruto do Espírito, especialmente o amor, a longanimidade, a benignidade e o domínio próprio – Gálatas 5.22.
3. Compreendendo que, a exemplo do que já aconteceu no passado (ver os exemplos de José, Samuel, Davi, Josias, Timóteo e outros), Deus pode usar poderosamente os adolescentes nos dias de hoje.
4. Entendendo que os adolescentes de hoje são os adultos de amanhã. Portanto, eles, além de serem uma parte muito importante da Igreja de hoje, são a própria Igreja do futuro. Então, para o bem da Igreja de hoje e a própria existência da Igreja de amanhã, é nosso dever cuidar muito bem deles. Salmo 127.
5. Orando por eles, especialmente por aqueles que nos chamarem mais a atenção.
6. Estudando o que a Bíblia nos ensina a respeito deles.
7. Estudando bons livros que tratem do nosso relacionamento para com eles.

Exemplo: Os Maravilhosos Anos da Adolescência
Autora: Débora Ferreira da Costa
Editora: CPAD

8.