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SÉRIE DE ESTUDOS “CONTROVÉRSIAS”
Estudo No 04 – NOSSA HERANÇA CATÓLICO-ROMANA

I – O QUE É O CATOLICISMO ROMANO?
1. O Catolicismo Romano é aquilo em que se transformou a igreja cristã de Roma, um dos quatro maiores centros do cristianismo da antiguidade (os outros três eram Jerusalém, Antioquia e Alexandria).
2. O Catolicismo Romano é o resultado da idéia mirabolante de um bispo de Roma, chamado Inocêncio I (402 a 417 d.C.) de ser o líder de todos os cristãos do mundo. Com a queda do Império Romano do Ocidente e o enfraquecimento dos reis, Gregório I (590-604 d.C.), também conhecido como “O Grande”, conseguiu impor-se e, por isso é reconhecido como o primeiro papa.
3. O Catolicismo Romano é o resultado da tentativa de se fundir as doutrinas de Cristo com as práticas pagãs, iniciada no ano 312 de nossa Era, quando o imperador Constantino declarou o cristianismo como a religião oficial do Império Romano.
4. O Catolicismo é, pois, um sistema religioso que se declara cristão e, apresenta-se como a “única igreja cristã verdadeira” e, no entanto, caracteriza-se pelo menosprezo à autoridade das Escrituras Sagradas. Tal atitude levou esse sistema a ser centralizador, autoritário e repleto de práticas idolátricas e de fetichismo.

II – ENTENDENDO O PROBLEMA
1. Quando Israel, o povo de Deus do Antigo Testamento, saiu do Egito, carregou consigo várias práticas religiosas do lugar de onde saiu (Ez 20.5-8;). Ao entrar em Canaã, aquele povo acabou, também, por querer misturar o culto ao Deus Verdadeiro com a adoração dos deuses pagãos (I Re 18.21; Ez 14.1-6).
2. Quando se analisa a história do povo de Israel, um povo de que vivenciou tantas manifestações gloriosas do Deus Eterno, percebe-se o quanto o ser humano, em sua natureza decaída, resiste submeter-se ao senhorio de Deus. Lamentavelmente, essa resistência continua manifestando-se nos dias de hoje, mesmo entre aqueles que se declaram cristãos.
3. Houve um tempo em que quase todo o cristianismo existente no mundo estava contaminado (sempre houve um remanescente fiel). Esta foi uma das consequências funestas do centralismo e autoritarismo do Catolicismo Romano: as aberrações que Roma adotava, eram impostas ao mundo todo. No auge das trevas, veio o Movimento Protestante, convocando os cristãos a retornarem aos princípios bíblicos. Houve muitas mudanças imediatas, mas graças à nossa infeliz rebeldia inata, ainda mantemos algumas coisas das quais já devíamos ter-nos livrado.

III – ALGUMAS ATITUDES E PRÁTICAS DO CATOLICISMO ROMANO QUE INSISTEM EM PERMANECER CONOSCO
1. Por preguiça e/ ou comodismo, tendemos a aceitar a interpretação que outros nos trazem de certos trechos da Bíblia, sem conferir com o que a Palavra de Deus, realmente, diz. Esse problema nos atinge, especialmente, quando aquilo que nos dizem é o que queremos ouvir.
2. Sem contar o grande esforço que a Igreja Católica Romana está fazendo para nos submeter, de novo, ao seu poderio, através do forte movimento ecumênico, nós mesmos estamos lutando para criar os nossos grandes impérios denominacionais, centralizados e autoritários.
3. Muitas vezes sem o perceber, estamos lutando para unir de novo Igreja com o Estado. Queremos impor aos outros as nossas crenças, através de leis emitidas por representantes nossos ou atos de governantes eleitos por nós, ao invés de lutarmos para que as pessoas sejam transformadas pelo poder da Palavra de Deus. É outra forma de comodismo disfarçado de espiritualidade. Isso só tem um probleminha: não funciona!
4. À guisa de resgatar valores que o povo de Israel tinha no passado, estamos regressando à veneração de objetos sagrados (por exemplo, a Arca da Aliança), a adotar rituais religiosos (palavras de ordem, sete voltas ao redor de “Jericó”, visitas obrigatórias a Jerusalém, vestimentas sacramentais, e por aí a fora).
5. Rezas (orações decoradas), hóstia sagrada (excessivo valor ao comer o pão e beber o vinho, em detrimento do exercício da verdadeira comunhão), substâncias e objetos com poder milagroso (azeite “ungido”, páginas da Bíblia, rosa vermelha).
6. Certos cacoetes, tais como chamar o púlpito de “altar”, a Ceia do Senhor de “Santa Ceia”, o apóstolo Paulo de “São Paulo”, etc.
7. Coisas mais sutis, tais como não aceitar que alguém morra sem ser batizado, criança sem ser apresentada na igreja, casamento religioso sem o civil, etc.
     Conclusão: Sirvamos a Jesus da forma que a Bíblia Sagrada ensina. Adoremos a Deus em espírito e em verdade. Sejamos católicos sem ser romanos.

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