I – PONTOS POSITIVOS
1. Muita oração – Atos 1.14, 24; 2.1-3, 42; 3.1; 4.24; 6.4, 6; 8.14, 15; 9.11; 12.5; etc.
2. Muitos milagres – 2.4; 3.6-8; 4.30, 31; 5.15, 16, 19; 8.6; 9.34, 40; etc.
3. Muita evangelização, muitas conversões e intenso discipulado – 2.40, 41; 4.4, 31; 5.42; 6.7; 8.12; 10.47, 48, etc.
4. Coragem e disposição para o martírio – 4.18-21, 29, 30; 7.51-54; 8.4; etc.
5. Desprendimento de bens materiais – 4.32-37.
II – PONTOS NEGATIVOS
1. Uma visão voltada exclusivamente para a cidade de Jerusalém – 6.7
2. Uma compreensão muito limitada dos propósitos do Evangelho – At 11.1-3; 15.1; Gl 2.11-15.
3. Uma certa dificuldade de aceitação até dos gentios convertidos ao judaísmo – At 6.1.
4. Em suma: se dependesse daqueles primeiros cristãos, o Evangelho teria ficado somente entre os judeus, de preferência só em Jerusalém.
5. Observação: Tratamos, aqui, somente da igreja de Jerusalém, porque se fôssemos falar das primeiras igrejas entre os gentios, ficaríamos abismados com os problemas da igreja de Corinto, o legalismo dos gálatas, a preguiça de certos tessalonicenses, e assim por diante.
III – POR QUE O MODELO DA PRIMITIVA IGREJA DE JERUSALÉM NÃO SERIA APROPRIADO PARA OS NOSSOS DIAS
1. Os crentes dali só saíram debaixo de perseguição (At 8.1; 11.19). Esqueceram-se das palavras de Jesus, registradas em Atos 1.8 (“Igreja que não segue por At 1.8, vai por At 8.1”).
2. Tão logo a Igreja lançou-se à evangelização do mundo, surgiu a necessidade de quem pudesse dar suporte financeiro à obra missionária, ao sustento de obreiros e à assistência social para regiões de pessoas pobres – II Co 11.8; Fp 4.18; I Co 9.11-14; Gl 6.6; Rm 15.25-26; I Tm 6.17-19.
3. A perseguição do Inferno à Igreja, em nossos dias, é muito mais sofisticada. Ser fiel ao Senhor Jesus exige outro tipo de resistência – I Tm 4.1.
IV – OUTRAS CONSIDERAÇÕES
1. Os pontos positivos, listados no tópico I, devem ser buscados pelas igrejas em todos os lugares e em todos os tempos.
2. É preciso ter cuidado para que um saudosismo infrutífero não nos leve a uma incapacidade de perceber o que há de positivo nas igrejas do nosso tempo. Acredite: há muita coisa boa acontecendo!
3. Existe por aí uma visão distorcida do que seja um avivamento. Para muitos, avivamento seria uma situação em que o Espírito Santo faria tudo e nós não teríamos que trabalhar. Para outros, é preciso orar para que aconteça um avivamento poderosíssimo, de forma que a Igreja seja logo arrebatada e nós, assim, não tenhamos que morrer, ser enterrados, etc.