I – A BÍBLIA E A CIÊNCIA
1. Deus é a fonte do verdadeiro conhecimento. Nossa própria busca por Ele já é ciência. Deus é o ponto de partida para a ciência. Dn 2.20-22; Atos 17.23-29.
2. Todo o verdadeiro conhecimento converge para Deus. Romanos 1.19, 20.
3. Foi o próprio Deus quem dotou o homem da curiosidade investigativa, a mola propulsora da ciência. Também por isso Ele não poderia ser contrário à ciência. Pv 25.2; Ec 3.11; Dn 12.4.
4. Em muitos campos, a Bíblia tem sido o ponto de partida para a pesquisa científica, notadamente no campo da Arqueologia e História.
5. Grandes cientistas do passado e muitos do presente são crentes em Deus (exemplos: Johannes Kepler, Isaac Newton, o casal Curie, Albert Eistein, Francis Collins; este último foi o mapeador do DNA humano).
6. A Bíblia incentiva a busca pelo conhecimento Pv 4.7.
7. A Bíblia adverte contra a falsa ciência – I Tm 6.20.
II – O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A CRIAÇÃO E A VIDA
1. Deus é eternamente subsistente. Portanto, Ele é a origem de tudo. Alternativas (inaceitáveis): o nada seria a origem de tudo; uma “nebulosa” seria a origem de tudo. Gn 1.1
2. O Cosmos é resultado da iniciativa e do poder criativo de Deus.
3. Também por iniciativa de Deus, a vida física foi introduzida no planeta Terra. Deus poderia ter posto vida inteligente em outros cantos do cosmos? Certamente. Principal dificuldade: Se o pecado entrasse em algum desses cantos, Jesus iria morrer lá também?
4. Em paralelo com o mundo físico existe o “mundo” sobrenatural, povoado por outro tipo de vida. Judas, verso 6; I Co 15.44.
5. No planeta Terra, a vida foi introduzida de maneira gradativa. Do princípio de tudo até à chegada da vida humana se passaram “seis dias” não necessariamente de vinte e quatro horas (o sol apareceu no “quarto dia”, segundo Gênesis 1.14-19).
III – O QUE O EVOLUCIONISMO DIZ
1. A Teoria da Evolução, proposta inicialmente por Darwin, a partir do ano 1859, diz que as espécies vivas são produzidas através de um processo denominado de “Seleção Natural”, através do qual um grupo produz outro melhor adaptado ao meio ambiente.
2. Seguindo o curso inverso da evolução natural, poder-se-ia chegar às espécies menos evoluídas, até se chegar a algo que nem ser vivo seria. Andando um pouco mais “para trás” se chegaria à mera matéria inorgânica e aos processos “aleatórios” que teriam dado origem à vida.
3. Então, mesmo que Charles Darwin não tenha chegado a tal, a Teoria da Evolução arremete para a desnecessidade de Deus para que o mundo e a vida existam. Sendo desnecessário e, ainda por cima, invisível, é fácil admitir que Ele nem existe.
4. Se Deus não existe, então não existe um padrão moral absoluto, nem pecado, nem necessidade de alguém se preocupar com uma “cobrança final”. O mundo estaria, então, entregue à própria sorte.
IV – PONTOS CONVERGENTES ENTRE O QUE A BÍBLIA ENSINA E O QUE A VERDADEIRA CIÊNCIA DESCOBRIU ATÉ AGORA
1. A Bíblia diz “o que” Deus fez e não “como” fez. Isso deixa o campo aberto para a investigação. O verdadeiro espírito científico incentiva a que se esteja sempre aberto a novas maneiras de analisar e de ver a realidade.
2. Tudo começou com um som. Portanto, o som precede à luz. Outra coisa: a luz cósmica existe antes do sol. Gênesis 1.1-3, 14-19.
3. A vida física apareceu primeiro nas águas, em forma de plantas – Gênesis 1.9-13. Curiosidade: a Bíblia diz que o Senhor ordenou “produza a terra”. Então, pode até ser que a vida tenha “aparecido” como a ciência humana está propondo (a diferença está em se crer que tudo aconteceu por acaso ou num processo dirigido).
4. A partir das plantas, a ordem do aparecimento das demais formas de vida foi: animais aquáticos, répteis, aves e animais terrestres (Gênesis 1.20-24).
5. A vida humana apareceu por derradeiro Gênesis 1.26.
V – PONTOS DE CONFLITO DO EVOLUCIONISMO COM A PRÓPRIA CIÊNCIA
1. A Lei da Entropia: a tendência da matéria é de ir da ordem para o caos, e não o inverso.
2. A teleologia: o fato de haver certa lógica, certa interdependência entre as coisas e até uma utilidade insuspeita nelas, determina a existência de um plano e de um planejador. John Wheeler, físico: os princípios da Mecânica exigem que o Cosmos tenha uma “observação participante”.
3. Há uma barreira natural entre as espécies. Jamais uma espécies “sai” de outra.
4. Espécies diferentes nem mesmo se intercruzam. Quando o fazem, o produto é estéril.
5. Embora pouquíssimas espécies se pareçam como tais, não existem espécies “acabando de sair” de outras, nem mesmo fósseis de “elos perdidos” entre espécies.
VI – EVOLUCIONISMO: O QUE ELE TEM DE MALIGNO
1. A tentativa de banir Deus do cenário representa o desejo de eliminar um padrão ético universal. Resultado: instalação da “Lei da Selva” em todo o mundo.
2. Quem crê numa aparição da vida por acaso fica a mercê da possibilidade de ela desaparecer, também por acaso. Resultado: desesperança.
3. Por ser, na verdade, uma anticiência, ela trabalha contra a verdadeira evolução do conhecimento científico.
VII – A EXCELÊNCIA DO CRIACIONISMO
1. A crença num Deus que não é um mito nem uma coisa impessoal, tal como mera matéria ou energia, traz para o cenário um Ser dotado de uma inteligência absoluta, uma sabedoria perfeita, um poder insuperável e de um amor inesgotável. É muito bom saber que Ele está no controle de tudo.
2. Por ser inteligente e amoroso, esse Deus deu-nos a revelação de seus propósitos para conosco e é muito bom saber que esses propósitos são os melhores possíveis.
3. É muito bom, também, saber que esse Deus nos criou à sua imagem e semelhança. Isso eleva infinitamente nossa autoestima.
4. Não há nada que se compare à felicidade de saber que Deus nos criou para viver eternamente em comunhão com ele próprio, ou seja, para termos uma vida de duração eterna com qualidade absoluta.