I – FERIDAS PRODUZIDAS EM NOSSOS RELACIONAMENTOS
1. Palavras que causam feridas: acusações injustas; depreciações; mentiras; agressões verbais. Pv 12.18.
Observação: às vezes não é tanto o conteúdo das palavras que fere e, sim, a maneira como são ditas. Pv 15.1.
2. Atos e omissões que ferem: defraudações; traições; atitudes covardes.
3. Outra “ferramenta” terrível: o desrespeito. Exemplos: Forçar contatos físicos inadequados e até pecaminosos; invadir a privacidade; humilhar publicamente.
4. As feridas resultantes: desapontamentos, decepções, revoltas, tristezas crônicas.
5. Expressões das feridas: tristeza mais ou menos crônica; dificuldade de concentrar-se e/ ou de aprender coisas novas; vontade de morrer; ira; vontade de matar; complexo de inferioridade; incapacidade ou dificuldade de estabelecer e manter relacionamentos saudáveis e duradouros.
II – SINGULARIDADES DAS FERIDAS PRODUZIDAS EM NOSSOS
RELACIONAMENTOS
1. Quanto mais profundos os relacionamentos, mais doloridas elas são. Zc 13.6.
2. Quanto mais intensos os relacionamentos, mais prováveis elas serão. Ec 10.9.
3. Dominados por uma tendência mórbida, ainda que inconsciente, de vingar-se até em quem não tem nada a ver com suas mazelas, o ferido alimenta a fornalha infernal que faz sofrer a ele e a outras pessoas.
III – O PROCESSO DE CURA DAS FERIDAS PRODUZIDAS EM
NOSSOS RELACIONAMENTOS
1. Entender que somente eu mesmo posso livrar-me dos “atormentadores”
mencionados em Mateus 18.34 e que vale a pena faze-lo.
2. Para aplacar a ira e a revolta contra quem me feriu: Colocar-me no lugar dele: sua criação, as mazelas que o acompanharam ao longo da vida, as circunstâncias do momento em que ele me maltratou. Mt 7.12.
3. Admitir que, provavelmente, eu não sou apenas vítima, mas também algoz no processo. Será que eu não estou sofrendo o “efeito bumerangue”? Gl 6.7.
4. Pedir ajuda de um conselheiro e/ ou profissional quando o problema for grave. Tiago 5.14-16.
5. O que caracteriza, realmente, a cura: a liberação, verdadeira, do perdão. Mateus 6.14, 15.
IV – A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NO PROCESSO DE CURA
1. Dá-nos discernimento quanto aos ardis do nosso inimigo
1.1 Faz-nos perceber que ele explora nossos conflitos interpessoais – II Co 2.10-11.
1.2 Faz-nos conscientes de que ele anda ao nosso derredor, procurando
brechas para nos prejudicar – I Pe 5.8.
1.3 Ensina-nos a não dar lugar ao Diabo – Ef 4.27.
2. Nos guia à(s) pessoas(s) certa(s) quando procuramos ajuda – Rm 8.8.14.
3. Nos ajuda, durante a terapia, levando-nos a uma sondagem interior eficiente – Sl 19.12-13; 139.23-24; Tg 5.16.
4. Dá-nos poder e autoridade – At 1.8.
4.1 Para repreender a ação do inimigo sobre nós – Atos 13.9-11
4.2 Para verbalizar nosso quebrantamento e a liberação do perdão – Sl 32.1-7.
5. Aplica seu precioso bálsamo em nossa alma, consolidando e completando a cura, de maneira que sejamos e nos sintamos completamente livres de toda a mágoa, raiva, revolta, tristeza, enfim, de toda a mazela na alma – Sl 103.1-3.