I – OS SINTOMAS
1. Jovens não namoram, “ficam”.
2. Pessoas mais maduras não ficam noivas nem se casam, “namoram”.
3. Em igrejas evangélicas, muitas pessoas solteiras, viúvas ou divorciadas nem namoram. Umas evitam todo e qualquer envolvimento amoroso. Outras atraem pessoas, exploram-nas e depois as descartam rapidamente.
4. Mesmo o estabelecimento de amizades fortes e duradouras vai-se tornando cada vez mais raro.
5. No meio cristão está-se propagando uma religiosidade cada vez mais egoísta, do tipo “cada um pra si”.
II – AS CAUSAS
1. É natural que nós só assumamos compromissos que consideremos vantajosos. Exemplos: Jacó (Gn 29.15-20); Davi (I Sm 17.25-27).
2. Infelizmente, costumamos avaliar muito mal os benefícios de um relacionamento afetivo sadio. Pv 17.17; Rt 1.16, 17; Pv 5.18, 19.
3. O ser humano, em sua natureza pecaminosa, tende a querer fugir de responsabilidades; em toda a situação, quer os bônus sem pagar os ônus. É tendente, também, a faltar com os compromissos assumidos. Sl 15.4; Ml 2.14; Rm 1.28-32; II Tm 3.1-5.
4. Atualmente, a atividade sexual está completamente banalizada. A própria sociedade estimula a falta de compromisso, sem avaliar os resultados de tal atitude. A verdade é que não é possível compartilhar as partes mais íntimas de meu corpo com alguém, sem ter minha alma envolvida no processo. Uma sociedade que banaliza a falta de compromisso nessa área colhe os frutos da banalização dos compromissos em todas as demais áreas.
III – O QUE A BÍBLIA, O “MANUAL DO NOSSO FABRICANTE”, ENSINA SOBRE RELACIONAMENTOS
1. Todos os relacionamentos humanos devem basear-se no amor. Lc 10.25-37.
2. Amor é mais do que sentimento. O verdadeiro amor nasce da vontade de amar e expressa-se na vontade de fazer o bem ás pessoas. I Coríntios, cap. 13.
3. Existem várias expressões de amor: amor conjugal, amor fraternal, amor filial, etc. Ct 7.6; Gn 22.1, 2; Rm 12.9, 10.
4. Em qualquer expressão de amor há algum tipo de doação de si mesmo. Ou seja, amar sempre custa alguma coisa. Quanto mais forte o amor, maior o custo. I Co 13.4-7.
5. Quando amamos aos nossos semelhantes, estamos amando a pessoas defeituosas. Em geral, a expressão do nosso amor é, justamente, colaborar para que essas deficiências sejam corrigidas ou superadas. Nesse processo, corremos riscos e sofremos decepções, frustrações, ingratidões. Nada disso deve funcionar como desestímulo e, sim, como desafio. O balanço de uma vida cheia de amor será sempre positivo. Ou Deus não seria Deus. I Jo 4.8.