I – O MESSIAS (heb.) OU O CRISTO (gr.) E A CONSCIENTIZAÇÃO DE SUA EXISTÊNCIA POR PARTE DO POVO DE ISRAEL
1 – A palavra “Messias” significa “Ungido” e refere-se à designação de alguém, por Deus, para uma missão nobre: profeta, sacerdote ou rei (I Re 19.15, 16);
2 – A revelação sobre o Messias começou com Moisés e se estendeu até aos últimos profetas do Antigo Testamento – Lc 24.27;
3 – Pelas profecias do Antigo Testamento, o Messias haveria de ser profeta (Dt 18.15), sacerdote (Sl 110.4) e rei (Sl 45.6, 7);
4 – Progressivamente, também, sua linhagem vai sendo apresentada – Gn 12.1-3; 49.10; I Cr 17.10-14; Is 55.3, 4; Ez 34.23, 24; Mt 1.1;
5 – Há na Bíblia duas genealogias de Jesus, aparentemente incompatíveis entre si. Uma possibilidade, muito aceita, é que a de Mt 1.1-17 refira-se a José, mostrando a legalidade da reivindicação de Jesus ao trono de Davi, e a de Lc 3.23-38 refira-se a Maria, reforçando a humanidade do Salvador Lc 2.1-5.
II – O MESSIAS, HUMANO E DIVINO AO MESMO TEMPO, MISTÉRIO INSONDÁVEL
1 – É apresentado com atributos divinos – Is 9.6; Sl 72.17
2 – Às vezes é apresentado como “O Filho do Homem”, mas em condições muito gloriosas Dn 7.13, 14
3 – Intrigantemente, é apresentado, também, com toda a fragilidade humana, inclusive como destinado a morrer – Is 50.1-10; capítulo 53;
4 – Os fariseus se atrapalharam com tudo isso – Mt 22.41-46.
III – A HUMANIDADE DO MESSIAS E SUAS IMPLICAÇÕES
1- Aparentemente, querendo tornar Maria mais “apta” para subir ao céu sem ter que passar pela morte e também para exercer um ministério no céu desde já, criaram o “dogma da imaculada conceição” dela e de sua mãe.
2 – Um dos muitos problemas do dogma citado acima: a desumanização de Jesus I Jo 4.2, 3
3 – Se Jesus fosse apenas humano, não poderia vencer o pecado por nós. Se fosse apenas divino sua morte não poderia ser aceita em nosso favor.
4 – Outra vez: tentar desumanizar Jesus é tentar desautorizar seu ministério.
I V –
1 – Os reis cuja história aparece em II Crônicas são os da genealogia de Mt 1.1-17, ou seja, outros foram ruins, mas todos cumpriram um papel muito importante na História da Redenção.
2 – Sendo José e Maria da casa de Davi (Lc 2.1-5), houve outros ancestrais de ambos que não tiveram um “curriculum” muito louvável – Mt 1.3, 5, 6;
3 – Bons ancestrais do Messias: Davi, Abias(*), Asa, Jeosafá, Usias, Jotão, Ezequias, Josias;
4 – Ancestrais ruins: Reoboão, Joás, Amazias, Acaz, Manassés, Zedequias.
Os pontos de vista do escritor de II Crônicas, em relação a cada rei de Judá, nem sempre se coincidem com os dos livros de I e II Reis.