I. Porque não atrai
1. Trata-se de rituais antigos que parecem não ter nada conosco;
2. Os sacrifícios têm um quê de crueldade;
3. O sacrifício dos animais se parece com os cultos pagãos;
4. Há muita referência ao derramamento de sangue;
5. Não temos muita disposição para prestar atenção num número enorme de detalhes envolvendo cada tipo de sacrifício.
II. Porque devemos gostar dele
1. Toda escritura é proveitosa – II tm 3.16; Rm 15.4;
2. Os rituais são antigos, ultrapassados, mas contêm uma simbologia muito rica (ver Hb 9.11-14 e os tópicos a seguir);
3. O choque que a crueldade dos sacrifícios nos causa é proposital: serve para nos conscientizar da gravidade dos nossos pecados;
4. Não é a Bíblia que imita o paganismo: o contrário é que acontece. Os sacrifícios mencionados nas Escrituras são os mais antigos e seguem critérios estabelecidos pelo próprio Deus – Gn 3.21; 4.4; 8.20;
5. O sangue dos animais inocentes “falava” do sangue de Jesus que seria derramamento pelos pecadores – Hb 9.19-28;
6. Os cinco tipos de ofertas – holocaustos (cap.1), manjares (cap.2), de paz (cap.3), expiação máxima (cap 4.1-24), expiação comum (4.22-5.19) – valorizam a comunhão com Deus.
6.1 Ofertas para restaurar a comunhão: expiação de pecados. Hebraico “KIPPER” = Cobrir;
6.2 Ofertas pra manter a comunhão: holocaustos, manjares e pacíficas;
-Holocausto = “Totalmente queimado” – Tanto representava a consagração de quem oferecia como apontava para Jesus.
-Manjares (Heb. “MINHAH”): significava uma promessa de leal obediência a Deus;
-Oferta pacífica (Heb. “SHALOM”): falavam da paz com Deus.
7. As riquezas nos detalhes
7.1 a mão sobre a cabeça do animal (3.2);
Oferta pacífica (7.11-18); uma parte era do Senhor, outra do sacerdote e outra do ofertante.