Brasília, 19 de junho de 2011.
O salmo 128 nos fala da bênção de Deus para a família, mas este salmo trata desse tema de maneira muito direta, muito objetiva. Embora muitas famílias de hoje em dia não correspondam ao figurino padrão em que há um pai, uma mãe e filhos, com certeza as bênçãos ali mencionadas estão disponíveis para todas. Eu quero dizer com isso é que, mesmo que a família seja liderada pela mãe, ao invés do pai, pela inexistência deste ou por qualquer outro motivo, Deus quer abençoar essa família. O mesmo se aplica se um pai sozinho cria seus filhos, ou se a família não tem a presença dos filhos. Mas é preciso é preciso que se observe os princípios estabelecidos no próprio salmo.
Em primeiro lugar, é necessário que o líder, ou a líder da família seja temente a Deus, ou seja, que dê a Deus o lugar que lhe cabe. Deus deve ser honrado ao máximo. O salmista fala como se o líder da família fosse um homem porque, no seu tempo praticamente todas as famílias eram lideradas por varões.
O verso 3 que “sua mulher será como videira frutífera em casa”. Ou seja, a esposa do chefe de família que pauta sua vida pelos ensinamentos da Palavra de Deus torna-se fonte de alegria, tal como um pé de uva o é em qualquer casa em que esteja plantado. Mas, se o homem da casa não puder liderá-la por incapacidade física ou por qualquer outro tipo de limitação, Deus fará dele uma fonte de alegria, se a líder for temente ao Ele. E se a mãe de família não tiver com quem dividir a liderança da casa? Deus utilizará outro membro da família para encher a casa de alegria. Uma coisa é certa: na casa onde Deus é honrado e sua Palavra obedecida, nunca faltará o prazer de viver.
O texto sagrado também fala de filhos que “serão como brotos de oliveira”. Isto é, haverá vitalidade, beleza, esperança. De novo: e se não houver filhos? Haverá “filhos postiços”, sobrinhos, amigos da família ou, o que é ainda melhor, filhos espirituais.