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Brasília, 15 de maio de 2011.

  O recrudescimento do terrorismo no mundo é algo bem atual. Hoje em dia, quando vamos a algum evento para o qual ocorre um grande número de pessoas, somos submetidos a procedimentos de segurança que não existiam antes. A presença de detectores de metais e de aparelhos mais modernos e sofisticados é muito frequente e ostensiva nas estações de passageiros. Para embarcar em um voo internacional, às vezes somos submetidos a inspeções de segurança em mais de um momento. Tudo isso nos faz conscientes do perigo do terrorismo.
  Por outro lado, o terrorismo em si não é tão moderno. O profeta Ezequiel, quase seiscentos anos antes de Cristo, falou dos que “espalharam o seu terror na terra dos viventes” (capítulo 32, versos 23 a 30). Nesse texto bíblico Deus está falando com um estadista, o Rei do Egito, e menciona outros estadistas, declarando que esses líderes, mobilizando grandes multidões e exércitos, causaram terror neste mundo.
  Causar terror é meter medo, produzir pânico. Atinge as pessoas na alma. Sempre foi algo muito ruim, mas nestes dias, em que já há tanta coisa da vida cotidiana causando medo nas pessoas, quando alguém faz algo que produz terror está contribuindo para que se tenha um mundo mais inóspito do que ele já é.
  Existem aqueles que fazem terrorismo para prejudicar uma sociedade ou um país inteiro. Mas há quem faça terrorismo em pequena escala: colocam uma só pessoa, seu cônjuge ou um filho seu, por exemplo, ou sua família ou a família de alguém em polvorosa. É isso que eu estou chamando de “terrorismo em pequena escala”. Esse tipo de terrorismo também é nefasto e deve ser evitado a qualquer custo. Façamos tudo o que estiver ao nosso alcance para livrar as pessoas e as famílias que estão vivendo em ambiente de terror. E, sobretudo, cuidemos para não causar terror em ninguém. Deus nos livre de sermos pequenos ou grandes terroristas.
  O texto de Ezequiel 32 nos ensina que: 1º os terroristas são pessoas arrogantes, orgulhosas; 2º Deus observa a atividade nefasta dos terroristas e não gosta nem um pouco do que eles fazem; 3º o final da história dos terroristas é sempre trágica, 4º ao permitir que esses líderes terroristas e seus exércitos tenham uma morte violenta, o Senhor os está castigando e humilhando. Como diz o texto bíblico, os terroristas do passado “carregam sua desonra”. O mesmo destino é reservado aos dos nossos dias. Porque Deus é Deus!
  Nosso Deus é “O Deus de Amor e Paz” (II Co 13.11). Sejamos pessoas de paz, nosso Mestre, Jesus Cristo, nos ensina:
“Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5.9).

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