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Brasília, 29 de agosto de 2010.

PREGAR SEM PREGAR

  Normalmente, a gente pensa que uma igreja que se envolve com Missões só dá, só gasta; investe, sim, mas para colher dividendos é a muito longo prazo. Mas não é bem assim.
  Mesmo que uma igreja faça Missões sem visar a qualquer recompensa imediata, e normalmente é isso que acontece, ela recebe dividendos imediatos de seu investimento, sim.
  Uma das recompensas imediatas que uma igreja missionária recebe é o seu próprio crescimento qualitativo. Esse crescimento qualitativo resulta, geralmente, no crescimento quantitativo. Crescimento qualitativo quer dizer igreja mais consciente de sua dependência de Deus e, portanto, mais achegada a Ele. Quer dizer igreja mais consciente de seu papel neste mundo, e, portanto, mais dispostos a abençoar a sociedade humana em geral e mais disposta a preparar-se para tal.
  Uma igreja envolvida seriamente com Missões será levada à seguinte reflexão: se estamos dispostos a abençoar as pessoas que estão distantes de nós, geográfica ou culturalmente, porque não começar abençoando as que estão mais próximo? Se quisermos abençoar outros países, porque não começar a abençoar o nosso próprio?
  Como é que se abençoa um povo? Somente anunciando um Evangelho teórico? Claro que não. É preciso viver o Evangelho. É preciso encarná-lo. Ser sal, para alterar beneficamente o meio em que vivemos. Ser sinceros, honestos, bons profissionais qualquer que seja nossa área de atuação. Viver os ensinamentos de Jesus nos faz ser bons esposos, boas esposas, bons filhos, bons pais, bons vizinhos, bons colegas de trabalho, enfim, bons cidadãos.
  Um bom cristão é alguém que se preocupa construtivamente com os problemas da sociedade em meio a qual vive. Jamais será uma pessoa omissa. Certamente, é alguém que se preocupa com os problemas de sua vizinhança, de seu bairro, sua cidade, sua região, seu país.
  Note que eu disse, no parágrafo acima, que nossa preocupação deve ser construtiva. E quanto a praticar boas obras sem falar do amor de Deus? Bem, se essas boas obras são fruto do amor de Deus em nós, elas já estarão “falando” por nós. Mesmo que estejamos debaixo de proibições legais e/ou cercados de pessoas fortemente dominadas por preconceito contra o Evangelho, nossas boas obras serão o princípio (e, talvez, o meio e o fim) de nossa pregação do evangelho. Sim, porque em muitos lugares esse é o único tipo de acesso que se pode ter às pessoas. De qualquer forma, nosso papel neste mundo, como representante do Senhor Jesus Cristo, é abençoar as pessoas através de todos os meios que estejam ao nosso alcance. Nunca é demais dizer: nós não somos salvos pelas boas obras, mas praticamos boas obras em consequência de sermos salvos. Das pessoas imediatamente, elas nem terão condições de nos ouvir.
  E quanto a praticar boas obras sem falar do amor de Deus? Bem, se essas boas obras são fruto do amor de Deus em nós, elas já estarão “falando” por nós. Mesmo que estejamos debaixo de proibições legais e/ou cercados de pessoas fortemente dominadas por preconceito contra o Evangelho, nossas boas obras será o princípio (e, talvez, o meio e o fim) de nossa pregação do Evangelho. Sim, porque em muitos lugares esse é o único tipo de acesso que se pode ter às pessoas.
  De qualquer forma, nosso papel neste mundo, como representantes do Senhor Jesus Cristo, é abençoar as pessoas através de todos os meios que estejam ao nosso alcance. Nunca é demais dizer: nós não somos salvos pelas boas obras, mas praticamos boas obras em consequência de sermos salvos.

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