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Brasília, 27 de junho de 2010.

PORQUE GASTAR TEMPO COM ESTATUTOS DE IGREJAS?

  As igrejas lidam, essencialmente, com assuntos de natureza espiritual. Louvam, oram, pregam e ensinam a Palavra de Deus. no seio delas acontecem casamentos, batismos, cerimônias fúnebres e comemorações festivas. Tudo isso tem a ver com o espírito e a alma das pessoas.
  A elaboração e a reforma de estatutos são atividades de natureza meramente administrativa, muitas vezes envolvendo discussões que parecem intermináveis. Porque a gente não fica com a parte boa, as atividades “espirituais”, e deixa essa parte “maçante” pra lá?. 
  As igrejas são como as pessoas, têm espírito, alma e corpo. Cada pessoa deve cuidar da parte sobrenatural de seu ser, mas não pode ignorar que tem um corpo e que está inserida no mundo das demais pessoas humanas.
  Quando nascemos, alguém tem que providenciar para nós uma Certidão de Nascimento. Nesse documento está registrado o local, a data e até a hora em que nascemos; quem são os nossos pais, a cor de nossa pele e até o nome de quem trouxe as informações que constam dele. Com o tempo, vamos precisar também, de um ou mais documentos de identidade. Quando nos casamos é necessário que seja emitida a Certidão de Casamento que, por sinal, vai depender de um ou mas documentos que nos tenham sido fornecidos anteriormente. Ah, sim, constantemente estão nos exigindo um tal de “cepeefe” e o Título de Eleitor.
  As igrejas também estão (e precisam estar) inseridas no mundo dos homens. Elas interagem com vizinhos. Quem vai se responsabilizar se essa comunidade de crentes, pequena ou grande, fizer alguma coisa errada? Quem está autorizado a reivindicar os direitos dela? Quem se responsabiliza pelos recursos financeiros que ela movimenta? E como é que alguém vai provar que é, realmente, seu representante legal?
  Pois bem: o Estatuto é a “Certidão de Nascimento” de uma igreja. Quando alguém apresenta esse Estatuto, acompanhado de outro documento legal que lhe dê respaldo para representá-lo, é como se estivesse mostrando a “identidade” daquela igreja.
  No entanto, o Estatuto é mais do que um documento a ser mostrado: ele é como o DNA da igreja a que se refere. Assim como o DNA de uma pessoa determina as características básicas e o próprio jeito de ser dessa pessoa, o jeito de ser e as características de uma igreja são determinados por seu Estatuto (que, em geral, é completado por um Regimento Interno). Ele diz quais são os objetivos para os quais a igreja foi criada, quais são os órgãos através dos quais ela vai funcionar, como é que ela toma decisões e até como é que ela pode ser declarada morta legalmente.
  Como se pode ver, a realização das atividades “espirituais” de uma igreja depende, e muito, do Estatuto. Poder participar da elaboração e do aperfeiçoamento de um documento desses é um privilégio.

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